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Coluna Dom Antônio: Será válido expor nossas crianças e idosos a plantas tão tóxicas?
Por Antônio Ribeiro
Publicado em 23 de fevereiro de 2025 às 09:00
Atualizado em 23 de fevereiro de 2025 às 09:00
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Alertado por um Engenheiro Agrônomo de Vitória, que tem apartamento em Guarapari e frequentemente está por aqui, passei a refletir sobre os riscos da toxidade do Oleandro.
A princípio imaginei tratar-se de picuinha política local, já que o prefeito anterior era dado a perseguir árvores, cortou várias e plantou talvez centenas de Oleandro.
Depois que vi na fonte Wikipédia, passei a dar mais credibilidade ao tema e ao risco que estamos correndo. Inclusive, perguntei a alguns amigos, que confirmaram o problema.
Assim alertado, comecei a prestar atenção e constatei que na maioria das praças ela está assim como em muitas casas particulares, tanto é verdade que ela já é uma das plantas mais presentes em Guarapari.
Preocupa o fato de as crianças terem o hábito de levar à boca a maioria das coisas que encontram e os idosos, atraídos por sua beleza, são tentados a ver que gosto tem.
Observando melhor, elas estão presentes em muitas das nossas ruas e avenidas. Nas residências, por terem quase dois metros, são acessíveis por cima dos muros. Até em terrenos baldios ela começa a aparecer.
O oleandro (Nerium oleander), também conhecido como loendro, loandro, aloendro, loandro-da-índia, alandro, loureiro-rosa, adelfa, espirradeira, cevadilha ou flor-de-são-josé, é uma planta ornamental da família Apocynaceae, relativamente comum (inclusive em várias cidades do Brasil), porém extremamente tóxica, e aí está seu grande risco.
Por que será que não se comenta tanto sobre este problema e menos ainda se faz campanhas esclarecedoras à população sobre toxicidade desta bonita planta?
Lembro na minha infância, que algumas plantas eram prontamente incluídas na lista de plantas que não se deve pôr na boca, tipo aroeira, sinamomo, ficus e outras que podem nos fazer mal.
Talvez seja o momento de, com novo prefeito, novos secretários e vereadores, debatermos e firmar nova posição para minimizar estes riscos.
Qual a sua opinião sobre este tema polêmico?
*Antonio Ribeiro é Administrador pelo Mackenzie – SP, Técnicas de Vendas pela ADVB – SP, Especialista em Marketing pela PUC – PR, MBA pela FGV, Mestrado em Portugal e Doutorado na Espanha.
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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