Anúncio
Coluna Palavra de Fé: Precisa-se de água
Publicado em 30 de junho de 2024 às 12:00
Atualizado em 30 de junho de 2024 às 12:00
Anúncio
Percorro o trajeto de Guarapari para Vitória quase todos os dias e de tantas coisas que me despertam a atenção no caminho, destaco uma: certo parque aquático desativado na altura do município de Vila Velha (Ponta da Fruta), na Rodosol. Confesso que para elaborar melhor meu texto tentei procurar alguma informação sobre ele na internet.
Não logrei êxito em nada. Por isso, peço tua ajuda, querida leitora e querido leitor, para fazer comigo esse percurso mentalmente e avistar um parque aquático sem funcionamento na localidade em que me referi.
Anseio que saibam de onde estou falando. Se você for visitante de outra cidade ou Estado, eu te perdoo. Mas, preciso continuar minha ideia. Logo, vamos partir do pressuposto de que exista um parque aquático, se não ali, em algum lugar do mundo, que esteja por algum motivo desativado.
Com o tempo, começamos a passar por lá desatentos. Mas, tenho certeza que em algum dia você deve ter pensado: “Por que esse tanto de tobogã sem funcionar? Essa quantidade enorme de piscinas sem utilidade alguma?” A estrutura é gigante… Porém não há água.
É o retrato da seca, da aridez. Conhece gente assim? Gente que apesar de grande potencial, insiste em viver uma vida árida. Gente que ao invés de lutar diante das circunstâncias da vida, pois é ciente de que a mão de Deus está guiando aqueles que o buscam, prefere ser subserviente à sequidão que – cedo ou tarde – alcança.
É gente que só profere palavras duras. Das quais, ao chegarmos perto só podemos ouvir o quão errado estão as coisas e o mundo. É quem adora dar notícia de morte, tragédia. Gente que leva muito a sério o ditado que afirma que notícia ruim corre rápida.
Gente que só crítica, maldiz, identifica erros. Pessoas que só vivem para apontar o dedo, como se fossem o padrão do Universo, a régua pela qual o mundo é medido.
Esse tipo de gente existe! Esse tipo de gente pode estar lendo este artigo agora. Esse tipo de gente pode estar escrevendo este texto neste momento. Isso porque tal característica pode ser – repito, pode ser –ocasional. Talvez nem faça parte da nossa existência, mas vez ou outra nos preenche, nos toma.
Tiago nos alertou a tal respeito. Disse ele: “Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança deDeus. Da mesma boca procedem bênção e maldição.” (Tiago 3:9-10) Logo após nos alertar, a Palavra Bíblica nos ensina: “Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.” (Tiago 3:10)
Por quê? Respondo: Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte? Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce. (3:11-12)
Aquele parque me chama atenção por sua sequidão.Quantas pessoas nos impressionam por serem secas, sem afeto, sem luz. Não conseguem produzir água doce. Possuem grande potencial, é verdade! Mas sem recurso hídrico. É quem pensa que já fez tudo na vida; é quem constrói grandes projetos, planos, estruturas, mas não permite que passe água por lá.
São os grandes parques-aquáticos-humanos-desativados. Feio isso, não é? Concordo. São os que chegam bem perto do Cristo, mas não aceitam a água que Ele oferece para preencher a vida. Estão dentro de nossas igrejas, mas não sentiram nem o gosto da água que Ele dá para beber. Vivem pelo ativismo, mecanicamente. Vivem bem perto da Fonte, mas insistem em passar sede!
Você conhece a história daquele parque aquático?Sabe por que está naquela situação? Não? Eu também. Pessoas que não jorram água ficam exatamente assim: são vistas pelo que fizeram, mas não possuem relevância real – suas obras estão em coisas, não em pessoas. Confesso: observo aqueleparque e às vezes me enxergo nele, por vezes percebo muitos dos que amo e me preocupo.
Porém, há uns dias quando por lá passei, meu coração foi preenchido por uma grande Verdade, que me motivou a escrever as linhas que aqui encerro. Assim, te encorajo a permitir que Jesus, o Cristo, escreva em você – não com tinta, mas com Seu Espírito Vivo – a Verdade que naquele dia Ele escreveu em meu coração (Jo 4:14): “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.”
As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
Anúncio
Anúncio
Veja também
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio