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Coluna Palavra de Fé: Quem te ensinou a andar?
“Fui eu que ensinei Efraim a andar, tomei-os nos meus braços; mas não entendiam que eu os curava.” – Livro de Oséias, capítulo 11, verso 3.
Publicado em 9 de fevereiro de 2025 às 12:00
Atualizado em 9 de fevereiro de 2025 às 12:00
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Dizem que a vida é uma sucessão de caminhadas. A caminhada da noiva ao altar, da mãe à maternidade. A jornada da pequena criança ao seu primeiro dia na escola, do adulto ao seu trabalho. Há o caminho da crise à solução, da dor ao coração, mas também do sorriso ao rosto, do abraço ao corpo. Até que, por fim, caminharemos todos para a eternidade.
É preciso, porém, tomar cuidado! Não raras vezes focamos apenas na caminhada do presente e esquecemo-nos de quem nos ensinou a andar. De fato, não lembro quem me ensinou, nem como aprendi os primeiros passos, mas tenho a leve impressão de que não existe instituição alguma (creche, escola, universidade) que ensine a caminhar como Deus.
Fico imaginando Oséias, profeta do Reino Norte que viveu no século VII a.C, tendo a visão do Senhor Deus dizendo: “Efraim, tribo minha, está na hora de vocês andarem”.
Eles andaram, tornaram-se grandes, férteis, independentes, autossuficientes. O tempo passou, os percalços da caminhada chegaram, vieram dores, desertos, inseguranças, marcas de sangue. Oséias volta à sua visão e o Senhor Deus prossegue: “Efraim, me deixa curar as feridas que ascaminhadas da vida causaram.”
E em troca? Falta de entendimento! Eis a grande queixa do Altíssimo, relatada pelo profeta: Efraim, a fértil e próspera tribo de Israel, não entendeu! Eles não reconheceram que o Pai os ensinara a andar, mas quiseram andar por si. Em meio a dor atroz, não entendendo que existe um Senhor que cura as feridas, procuraram seus próprios remédios.
Em minhas palavras deste artigo, vejo-me ansioso para que o Eterno me ensine a andar, me tome em seus braços e me cure. A verdade é que – em algum nível – todos nós somos Efraim, todos ansiamos pela voz de Deus ou até mesmo pela voz de algum Oséias. Por isso, clame ao Pai que te ensine a andar a fim de que, quando os espinhos chegarem, Ele te alcance para curar.
As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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