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Comércio de Guarapari espera aumento nas vendas durante a Páscoa
Em todo o estado, período deve movimentar R$ 68,7 milhões, enquanto preços de itens essenciais apresentam alta
Por Pedro Henrique Oliveira
Publicado em 24 de março de 2024 às 15:00
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Um dos períodos de maior movimento para o comércio no ano, a Páscoa tem criado boa expectativa no setor em 2024. No estado do Espírito Santo, de acordo com levantamento da Fecomércio-ES, baseado em dados disponibilizados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o período deve movimentar cerca de R$ 68,7 milhões.
Guarapari também deve seguir as estimativas e, segundo projeção da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), os supermercados, lojas de chocolate e turismo religioso serão alguns dos setores que mais se beneficiarão no período, com uma alta de 5% a 7% para os supermercados, e de 10% para lojas de chocolate, em comparação com 2023.
“O comércio em geral de Guarapari se beneficia pelo aumento do fluxo de pessoas na cidade, importante lembrar que Semana Santa tem forte impacto na vida dos moradores sendo talvez a data religiosa mais importante da região com comidas típicas tradicionais, o que aumenta a venda dos produtores rurais e restaurantes especializados”, explica o superintendente da CDL, Aguinaldo Ferreira.
Nas lojas, a expectativa é das melhores. Para Solange Mendes, proprietária de uma boutique de peixes no Centro, há previsão de aumento na procura nesta semana. “Depois de um movimento grande da cidade, deu uma parada, mas minha expectativa é que fique muito melhor nesta semana. Apesar de não ter sido um mês ruim, devido à Quaresma”, conta.
Confirmada a estimativa, o resultado representará um crescimento real de 2% no faturamento em relação a 2023. Em todo o Brasil, a alta estimada será 4,5% em relação ao ano passado, totalizando um faturamento de R$ 3,44 bilhões.
Cesta da Páscoa mais cara
O aumento, no entanto, não chega apenas nas vendas; os produtos da cesta de páscoa também observaram alta de 9,29%, em comparação com o ano passado, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).
O aumento foi puxado, principalmente pela batata-inglesa e o azeite, que tiveram aumentos expressivos, de 31,9% e 39,8%, respectivamente. Entretanto, outros itens fundamentais apresentaram uma queda, como é o caso de bacalhau, que teve redução de 2,2% na média de preço.
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