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Como driblar a crise? Atreva-se!
Por Glenda Machado
Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 17:09
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O assunto do momento é a crise. Não tem como fugir do tema quando se fala em economia. Os estabelecimentos estão se reinventando para não fechar as portas. É o que tem sido feito pela Atrevida Moda Íntima. Vale tudo: promoções, sorteios e preços mais acessíveis. Mas sem perder a qualidade. Esse é o segredo da proprietária Helaine Cristina Pinheiro.
Folha da Cidade – Na sua visão de empresária e de empreendedora, o que te ajudou a enfrentar a crise?
Helaine Cristina Pinheiro – Acredito que ter um nome forte na cidade ajuda muito. São 13 anos de trabalho e de dedicação que consolidaram a nossa marca no mercado. Começamos com uma loja aqui no Centro. Hoje temos mais uma no Shopping e duas no ExtraCenter. Então ter um nome forte aliado à qualidade dos nossos produtos e um atendimento diferenciado é o que tem nos ajudado. O cliente que gosta do atendimento volta satisfeito. O cliente que gosta do produto pelo conforto e pela durabilidade também volta e ainda nos indicam para novos clientes.
FC – A Atrevida sentiu os efeitos da crise?
Sim, acho que todos os segmentos sentiram. Qualquer passeio pelo comércio é fácil notar diversos estabelecimentos de portas fechadas. Nós tivemos uma queda de 20% nas vendas neste ano.
FC – E qual foi o seu segredo para se manter no mercado?
Eu brinco que se tirarmos o ‘s’ da palavra ‘crise’ vamos ter a nossa solução: ‘crie’. O mercado precisa se recriar e é o que estamos buscando fazer ao longo do ano. Algumas promoções que fazíamos em datas específicas, estamos mantendo o ano todo como nossos pijamas que estão saindo por R$ 49,90. Também estamos buscando produtos com preços mais acessíveis sem perder o nosso diferencial que é a qualidade do nosso material. Temos sutiãs a partir de R$ 19,90 e de marca. Tudo para atrair o cliente. Também sorteamos a cada seis meses um vale compras de R$ 1.000. É uma forma de manter o cliente na loja.
FC – Qual a expectativa para o verão?
A melhor possível. Se eu não acreditar, a minha equipe não vai acreditar nem os meus clientes vão acreditar. Então eu acho que será um bom verão sim. Os meses que mais vendo são dezembro, por conta do natal, e janeiro, quando a cidade está cheia. E já tivemos uma melhora neste mês com as compras de amigo X. Isso porque hoje, as pessoas não querem gastar mais de R$ 50 com os presentes de natal. E nós oferecemos produtos bons e nessa faixa de preço. Um presente bom e com preço bom.
FC – E você fez o contrário. Enquanto a maioria está fechando as portas, você abriu uma nova loja neste ano. Valeu a pena?
Há seis meses abrimos a loja Lupo no ExtraCenter. Foi uma forma de atrairmos um novo perfil de cliente: o público fitness. É uma das áreas que mais cresce no mercado hoje e temos que acompanhar essa evolução. Temos parcerias boas com fornecedores que também estão se adaptando e repassando com preços melhores, uma equipe forte de venda com funcionárias que tem 13 anos de casa e não abrimos mão da nossa qualidade. Estamos mudando esse conceito de que o bom é caro e em uma época bem propícia.
FC – E as contratações temporárias…
Está difícil ver placas de contratações temporárias neste ano. Aqui não é diferente. Eu não demiti ninguém, continuo com 12 funcionárias nas quatro lojas. Mas não vou contratar neste verão. E todo dia recebemos pelo menos um currículo. Não está fácil, mas é o que disse: temos que nos recriar.
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