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Artigo: Como está seu Casamento?
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 25 de setembro de 2018 às 16:49
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Por Aloísio Silva, Coluna BOA NOVA
Esta noite eu tive um sonho, convidei um amigo Evangélico para ir em uma Instituição Espírita fazer uma palestra sobre Vida a Dois. O amigo muito constrangido, aceitou o convite e palestrou lindamente, falando com beleza da experiência de estar bem casado. Amigo é assim mesmo, vence barreiras, vence desafios para atender as necessidades de um amigo. No livro o Mal Estar na Civilização, Sigmundo Freud afirma que “o melhor tipo de amor é o amor amizade, porque é intenso, fiel e não exige exclusividade.” Percebemos na expressão do pai da psicanálise, que existem “vários tipos de amores”. Amor pais-e-filhos, amor entre irmãos, amor entre nubentes, amor entre amigos. Talvez não sejam tipologias, mas fazes do amor.
Quando namoramos vivemos o amor posse, a paixão, a total submissão. Alguns de nós permanecemos nessa fase e construímos relações abusivas, imaginando que a outra pessoa nos pertence ou que pertencemos ao outro. São relacionamentos destrutivos que não raramente termina na delegacia de polícia ou no cemitério com profundas relações de ódio.
Diferente do exemplo anterior, alguns casais transformam a paixão em amor que Freud denominou “complexo de Édipo” e então, tratam-se como se fossem mãe e filho ou pai e filha, se colocando em submissão ao outro. A consequência é o desenvolvimento de um e o estacionamento do outro, o que os distancia, levando um ou outro a infidelidade conjugal. Porque procura alguém que esteja a altura daquele que se sente menor ou daquele que se sente superior.
Outro tipo de vida a dois é quando a paixão se transforma em amor fraternal, ou seja, o casal se comporta como irmãos, segundo a tradição o incesto é proibido, então, a consequência é a diminuição da libido. Casais que se dão super bem, mas acabam por trair um ao outro porque tem ausência libidinal.
Depois de passar por várias fases alguns casamentos chegam ao amor-amizade. Buscam ficar juntos ao máximo. A libido de ambos, faz com que queiram sempre ficar juntos o máximo possível de tempo. Conversam muito, falam muito entre si (fálico, falum, equivalente ao pênis), a fala é uma manifestação sexual, portanto, quando o casal conversa muito, é como se estivessem tendo relação sexual. Mas também fazem sexo com qualidade. Por ser um amor-amizade respeitam a individualidade um do outro, portanto não existe traição, cada um pode se expressar como é, com liberdade. São cúmplices, jamais falam mal do parceiro ou parceira quando esse estiver ausente. É tão difícil chegar ao amor-amizade que quando chegam a essa fase, o casal percebe leveza em viver. Quando um dos dois morre o outro permanece sozinho até chegar o seu momento.
Como foram os seus amores, como é o seu amor? Como está o seu casamento? Como está a sua vida a dois?
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