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CPI dos Maus Tratos ouvirá envolvidos no caso do cachorro morto a tiros em Guarapari
A oitiva contará com a presença do Ministério Público, OAB, Polícia Civil e representantes oficiais da causa animal
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 12 de setembro de 2023 às 13:34
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Nessa quarta-feira (13), às 18:30, na Assembleia Legislativa do Espírito Santo – Ales, em Vitória, a CPI dos Maus-Tratos Contra os Animais, presidida pela deputada estadual Janete de Sá, vai ouvir os envolvidos no caso do cachorro assassinado a tiros por um policial militar reformado, em Guarapari. Foram convocados para a oitiva: Anderson Carlos Teixeira (acusado), Iasmin Lima Peçanha Avelar (tutora do animal) e João Gabriel da Rocha Pereira (médico veterinário e testemunha). De forma online também participarão o deputado federal, Fred Costa, autor da lei Sansão (lei federal contra maus-tratos a animais) e o delegado e deputado federal Bruno Lima, conhecido nacionalmente pela atuação na causa animal.
No último sábado (09), a tutora do cachorro da raça Golden Retriever, chamado Churros, passeava com o animal e mais três crianças em uma rua na Praia do Morro. O cão teria latido e pulado em um policial que passou no local.
O subtenente reformado da Polícia Militar de Minas Gerais, Anderson Carlos Teixeira, de 52 anos atirou no cachorro. Ele alegou que estava se defendendo.
Churros foi socorrido pela família, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A Polícia Militar foi chamada e o suspeito levado para a delegacia, autuado por maus-tratos a animais e depois liberado na audiência de custódia, mas não pode sair da Grande Vitória nem usar arma de fogo.
A tutora do cachorro assinou um termo circunstanciado porque o cachorro estava sem coleira. Ela disse que o cão é dócil e saía pouco de casa. As crianças, de 12, 9 e 1 ano de idade, estão traumatizadas com a cena que presenciaram.
“A equipe da CPI dos maus-tratos contra os animais está em busca de imagens e testemunhas. Os envolvidos estão sendo convocados para uma oitiva com a presença do Ministério Público, OAB, Polícia Civil e representantes oficiais da causa animal. Nós vamos reunir mais elementos sobre esse caso, entender tudo que aconteceu, para que não fique impune”, afirma a deputada Janete de Sá.
*Assessoria de Comunicação/ Deputada Janete de Sá
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