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Dezembro é o prazo máximo para funcionamento das câmeras
Por Livia Rangel
Publicado em 3 de setembro de 2014 às 00:00
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Embora a prefeitura tivesse o prazo de 180 dias para que as 80 câmeras estivessem em pleno funcionamento, data estipulada a partir de 8 de maio de 2013, quando foi assinado o convênio entre Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP) e Prefeitura, e em agosto deste ano a própria secretaria ter afirmado que dentro de 60 dias a Central já estaria em funcionamento, o prazo máximo para que isso aconteça é em Dezembro, quando inicia o período de veraneio.
Segundo a secretária municipal de Desenvolvimento e Expansão Econômica (SEDEC), Sônia Meriguete, a demora na ativação da Central é devido à falta de experiência em realizar licitações desse tipo, que resultou em um erro. “Nós tivemos de refazer a licitação de um equipamento responsável por armazenar as imagens. Este por sua vez é indispensável em uma Central de Videomonitoramento, além de ser um equipamento importado e feito por encomenda”, explicou.
Apesar deste contratempo, Sônia ressalta que Guarapari é a cidade mais adianta em termos de estruturação de central e aquisição de equipamentos e tem sido modelo para outros municípios. “As imagens de 95% das câmeras já chegam a Central, faltando apenas realizar a energização e instalar a rede de transmissão, que está sendo realizada pela própria secretaria estadual. Após esse processo, que deve ser concluído nos próximos dias e chegando o equipamento licitado, o próximo passo é o treinamento dos operadores”, afirma.
Treinamento. No total serão 40 operadores divididos em dois turnos, que inicialmente ficarão responsáveis por oito câmeras, cabendo a eles apenas monitorar. Qualquer ação a mais deve ser desempenhada pelo supervisor. Os dois supervisores, por sua vez, que irão agir diante de possíveis delitos identificados pelos operadores, acionando os serviços de Polícia, de Samu, ou a própria Prefeitura, quando necessário; dois profissionais de Tecnologia da Informação, que serão responsáveis pelo operacional de todo o sistema; além de nove pessoas que trabalharão na parte administrativa.
“Esses três públicos – operador, supervisor e administrativo – farão cursos que são divididos em três níveis, o operador fará o nível I, o supervisor o nível I e II e o administrativo que fará os três níveis. O curso será ministrado pela Sesp e acontecerá na própria Central. Segundo o Gerente de Desenvolvimento de Tecnologia, Willer Bononi, o primeiro treinamento será teórico e em seguida prático.
Estrutura. Composto por sala de situação – local onde os públicos responsáveis por investigar imagens poderão analisar o material –, de vídeo e administrativo, a Central contará com 53 funcionários. No total, 20 operadores de câmeras trabalharão em dois turnos com um supervisor além de um profissional de Tecnologia da Informação.
A sala foi totalmente adaptada para receber a estrutura adequada que dê suporte aos equipamentos, tendo, portanto de ter o piso elevado em cinco centímetros para a passagem de fios que ligam todos os equipamentos. Além de ser projetada pensando na expansão, com suporte para até 24 operadores por turno e 200 câmeras.
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