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Doméstica é presa depois de planejar e ajudar a roubar R$ 150 mil em joias da patroa em Guarapari
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 17 de agosto de 2017 às 17:05
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Uma empregada doméstica foi presa, junto com outras quatro pessoas, acusada de idealizar e facilitar o roubo de cerca de R$ 150 mil em joias da casa onde trabalhava. O grupo foi detido em operações realizadas na última terça-feira (15) e hoje pela manhã.
No dia 03 de julho deste ano, a doméstica Silvia Regina Viana Queiroz, 42 anos, ligou para a dona da casa onde ela trabalhava informando que três homens tinham invadido a casa, rendido ela e roubado as joias. Silvia chegou a dar um depoimento na delegacia contando que os homens a renderam e com arma em punho, forçaram ela a dizer onde estavam as joias da patroa.
“Logo na época da comunicação do crime, achamos estranho porque os ladrões foram direto no quarto onde estavam as joias e arrombaram a gaveta, mas não levaram nenhum outro objeto. Na casa havia celulares, aparelhos de TV’s. Nem mesmo o telefone da Silvia foi roubado”, explicou o delegado titular da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) de Guarapari, Marcos Nery.
Analisando as imagens de várias câmeras da região onde o crime foi cometido, os policiais civis conseguiram identificar uma moto roxa que teria sido usada no crime, mas a placa não estava visível.
“Um dia os policiais viram uma moto da mesma cor circulando na cidade e decidiram abordar o piloto. Ele contou que tinha emprestado a moto para um conhecido no dia do crime, mas que este amigo tinha morrido em Cachoeiro de Itapemirim, o que de fato aconteceu. Depois descobrimos que ele era ex-namorado da filha da Silvia e resolvemos conversar com ele novamente e ele admitiu que havia participado do crime e que a Silvia é quem havia planejado tudo”, contou o delegado.
O crime e os receptadores
O dono da moto é Gutiery dos Santos Boaventura, de 22 anos. Ele, o amigo que morreu assassinado em Cachoeiro e um terceiro detido, Rafael Gomes de Souza, 22, entraram na residência com a ajuda de Silvia, que os avisou quando a dona estava trabalhando, e venderam as joias para dois homens que trabalham em uma joalheria em Vitória.
Na manhã desta quinta-feira, munidos de mandados de busca e apreensão e de prisão, a equipe da Depatri foi até o local e prendeu Adalto de Assis, 57 anos, e Renan Rufino Guedes, 39.
Os ladrões admitiram que venderam as joias por R$ 9 mil para os dois ourives. Mas, para azar e prejuízo da vítima, o material já havia sido derretido e apenas um cordão e algumas pedras que estavam nas joias foram recuperados intactos. Um maço de notas antigas que eram vendidas pelos ourives também foi apreendido. Cada uma pode ser vendida por até R$ 25,00.
O delegado Marcos Nery autuou os dois por receptação. Já os ladrões, inclusive Silvia, foram autuados por furto qualificado. Para suprir a falta de efetivo na Depatri, policiais militares da Seção de Inteligência deram apoio nas investigações e na prisão dos suspeitos.
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