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Elas ainda ganham menos, mesmo trabalhando mais e com escolaridade maior que os homens

Por Redação Folhaonline.es

Publicado em 8 de março de 2018 às 10:00

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Dados do IBGE revelam um cenário desigual e que, para as mulheres, ainda há um longo caminho a percorrer.

Nesta quinta-feira, 08 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Não se pode negar, foram muitas conquistas ao longo dos séculos, entretanto, alguns desafios continuam colocando a mulher em situação inferior ao homem, principalmente em quando falamos de mercado de trabalho. Dados do estudo de Estatísticas de Gênero, divulgado ontem (07) pelo IBGE apontam que elas ainda recebem salários menores quando comparados com os de homens no mesmo cargo/função.

Segundo a pesquisa, em 2016, as mulheres recebiam ¾ do que os homens ganhavam, enquanto eles tinham um recebimento médio de R$ 2.306, o delas era de R$ 1.764. E quando se trata de rendimentos para nível superior completo ou acima, a desigualdade é ainda maior. O que as mulheres recebem equivale a 63,4% do valor recebido pelos homens.

gráfico IBGE - Elas ainda ganham menos, mesmo trabalhando mais e com escolaridade maior que os homens

Arte: Reprodução/IBGE

Várias podem ser as razões para essas diferenças, haja vista que, ainda de acordo com as estatísticas, as mulheres dedicam 73% a mais de horas semanais do que os homens no cuidados de pessoas (filhos, por exemplo) ou afazeres domésticos. Em 2016, eram 18,1 horas semanais delas contra 10,5 horas semanais deles. “Em função da carga de afazeres e cuidados, muitas mulheres se sentem compelidas a buscar ocupações que precisam de uma jornada de trabalho mais flexível”, explicou a coordenadora de População e Indicadores Sociais do IBGE, Barbara Cobo.

ibge - Elas ainda ganham menos, mesmo trabalhando mais e com escolaridade maior que os homens

Barbara Cobo, coordenadora de População e Indicadores Sociais do IBGE. Foto: Reprodução/IBGE

Contudo, elas ainda têm mais escolaridade. Considerando o ensino superior completo e a faixa etária de 25 a 44 anos, 21,5% das mulheres completaram a graduação, enquanto o percentual entre os homens foi 15,6%. “A mulher tem a escolarização necessária ao exercício da função, consegue enxergar até onde poderia ir na carreira, mas se depara com uma ‘barreira invisível’ que a impede de alcançar seu potencial máximo”, pontuou Barbara.

  • Com informações da Agência de Notícias do IBGE

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