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Eleições: Casagrande e Hartung iniciam o debate
Por Livia Rangel
Publicado em 11 de julho de 2014 às 00:00
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A corrida pelo Palácio Anchieta já começou e dessa vez, os debates serão quentes, como não se via, pelo menos, desde 2002. Principais polos da disputa, Paulo Hartung e Renato Casagrande trilham caminhos e discursos opostos.
O atual governador reuniu a imprensa no dia 30 de junho para rebater as críticas feitas pelo seu antecessor e agora adversário. Um dia antes, Paulo Hartung colocou oficialmente sua candidatura na convenção do PMDB e afirmou, entre outras colocações que “o governo que se elegeu propondo a continuidade e se comprometeu com o avanço não cumpriu seu compromisso, tropeçando nas próprias pernas” e que “não teria colocado o nome à disposição para candidato ao governo se o Espírito Santo não tivesse perdido o rumo”.
Casagrande classifica que sua administração foi “alvejada” no discurso de Hartung. Além de classificar que o peemedebista tem um projeto pessoal, o governador garante que recebeu o governo com problemas em diversas áreas.
“Não parei nenhuma obra. Acertei obras que começaram de forma equivocada, sem projeto executivo. Como o Cais das Artes, o Kleber Andrade, Leste Oeste, São Lucas. Obras que tive que refazer projeto, corrigir rumos, recontratar. Tive que chamar a segunda colocada no caso do Kleber Andrade. Mas eu nunca falei disso. A forma eleitoreira que foi colocado só pra justificar uma candidatura que é um projeto pessoal, exigiu do governador uma resposta a essa fala”, disparou.
Apesar de admitir que assumiu um Estado financeiramente de maneira “adequada”, o socialista reitera que havia grande déficit nas áreas de saúde, segurança, educação e distribuição de renda.
O atual governador separou sua administração da anterior, defendendo que “o estilo do antigo governo é sem distribuição de riquezas e concentrador”, e o atual governo “distribui riqueza na ampliação de recursos nas áreas sociais e serviços públicos”. Também se disse surpreso com a forma que Hartung atacou seu governo. “Ele teve três anos e meio para fazer críticas, só porque ele virou candidato, mudou seu comportamento”, afirma ele, que conta que não ia adotar o tom comparativo nas eleições, mas agora está à vontade para fazer isso. “A comparação será necessária”, analisou.
Outros candidatos cotados para disputar o governo são o atual deputado estadual Roberto Carlos (PT) e Camila Valadão (PSOL). O prazo para registro de candidaturas vai até 05 de julho.
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