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Entenda sobre a qualificação de risco que define ordem de atendimento no HFA
Por Glenda Machado
Publicado em 13 de abril de 2015 às 19:34
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Quando se deve procurar a unidade de saúde ou recorrer ao hospital?
O Hospital Francisco de Assis – HFA, esclarece à população de Guarapari sobre o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco. É esse processo que define a ordem de atendimentos do hospital. Ele busca a identificação dos sintomas dos pacientes que procuram o pronto socorro, apontando a necessidade de atendimento de acordo com o grau de sofrimento e gravidade. Para isso, é utilizado um sistema de cores.
A gerente de enfermagem do Hospital Infantil Francisco de Assis – Hifa, Bruna Cipriano, explica que a cor vermelha indica risco altíssimo com necessidade de atendimento imediato. A cor laranja representa caso grave com risco significativo e necessidade de atendimento rápido. Já a amarela significa caso de gravidade moderada sem risco imediato. O verde e o azul indicam casos de menor urgência e que podem ser atendidos em unidades de saúde básica.
“Nossa demanda hoje é de 120 a 130 pacientes por dia, sendo que 90% dos casos são de atendimentos de atenção primária, ou seja, deveriam estar sendo atendidos nas unidades de saúde dos bairros. Nós seguimos o protocolo de acolhimento baseado em estudos científicos e quando identificados os casos de urgência e emergência são atendidos imediatamente. Esses são o foco do pronto atendimento. Mas a maioria são casos classificados como verde e azul”.
Para diminuir o tempo de espera hoje no hospital e a superlotação que tem acontecido nos últimos dias por conta das doenças respiratórias típicas da estação, a população precisa entender quando procurar a unidade de saúde e quando recorrer ao pronto atendimento. É o que destaca o superintendente do HFA, Jailton Pedrosa.
“Estamos vivendo um cenário caótico na assistência pediátrica em todo o país e a situação não é diferente no Espírito Santo. Em Guarapari, temos a satisfação de ter esse serviço 24 horas, com dois pediatras e às vezes até três. Mas a população precisa entender que a porta de entrada para o hospital é a unidade de saúde, onde o pediatra deve encaminhar os casos de urgência e emergência para o hospital. Agora diante da nossa demanda atual, cujos 90% dos casos não se enquadram em urgência e emergência, vamos ter uma desqualificação do serviço e quem sofre é a população”, explica o superintendente.
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