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Envolvidos na morte dos policiais durante ocorrência em Cariacica estão presos
“O sentimento é que eles não viessem presos, viessem todos mortos”, afirmou Comandante-Geral da PMES, Coronel Douglas Caus
Por Aline Couto
Publicado em 17 de outubro de 2022 às 15:15
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Todos os criminosos envolvidos na morte dos soldados da Polícia Militar Bruno Mayer Ferrani, 30 anos, e Paulo Eduardo Oliveira, de 29, estão presos. Os militares realizavam o acompanhamento a um veículo, suspeito de envolvimento em um roubo, quando, nas proximidades do bairro Santa Barbara, em Cariacica, dois ocupantes do veículo desembarcaram e se renderam. Ao se aproximarem, os militares foram surpreendidos por outros dois criminosos, um homem e uma mulher, que estavam escondidos atrás de um caminhão estacionado. Um desses indivíduos atirou contra os policiais, que foram atingidos e chegaram a receber socorro, mas vieram a óbito no hospital.
O soldado Bruno Mayer Ferrani foi enterrado em um cemitério do bairro Santo André, Cariacica, na manhã desta segunda (17). Ele deixa esposa e filhas, uma de seis e outra de dois anos. O enterro do soldado Paulo Eduardo Oliveira Celini aconteceu durante esta tarde no cemitério Parque da Paz, na Rodovia do Contorno, em Cariacica. Ele deixa esposa.
Coletiva Sesp
Nesse domingo (16) ocorreu uma coletiva de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social – Sesp com a presença do secretário de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Marcio Celante; do comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo – PMES, Coronel Douglas Caus; da delegada-geral adjunta, Denise Maria Carvalho; do superintendente de Polícia Especializada, delegado José Lopes; do comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Schulz e do delegado plantonista da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP, Luiz Gustavo Ximenes.
Durante a coletiva eles lamentaram a vida tirada dos jovens policiais durante o exercício da profissão e falaram da prisão dos quatro criminosos envolvidos no crime, e com eles a apreensão de duas pistolas que pertenciam aos policiais assassinados e uma usada pelos bandidos durante crime.
Externaram a tristeza, indignação e solidariedade aos familiares dos policiais. E agradeceram a resposta rápida da polícia na prisão dos criminosos. As corporações da Polícia Militar e da Polícia Civil estão de luto.
Na ocasião foi explicado como o crime ocorreu: Dois casais em um veículo tentaram abordar um outro veículo com três pessoas. Durante essa abordagem houve dispara de arma de fogo. Nesse momento a viatura com os dois policiais estava passando e avistou a situação. Fez sinal sonoro. Os criminosos entraram novamente no carro e fugiram. Os policiais foram atrás. Em determinado momento o carro dos criminosos fez uma parada, e um casal desembarcou. Os policiais desceram do carro e estavam falando com o casal que permaneceu no veículo, quando nesse momento o casal que havia descido e se escondido disparou contra os policiais. Todos fugiram e o veículo foi abandonado. Um casal estava caminhando nas proximidades e identificado como o que estava no banco da frente do carro, a mulher contou tudo e disse que o tiro partiu do casal que estava no banco da parte de trás do carro. A polícia foi atrás dos criminosos com a ajuda do trabalho da inteligência. O segundo casal foi abordado em um motel da região. Como eles foram encontradas as armas dos policiais e a arma que vitimou os soldados.
“Os quatro indivíduos foram presos. O sentimento é que eles não viessem presos, viessem todos mortos. Exatamente isso”, afirmou o comandante-geral da PMES, Coronel Douglas Caus.
Em tempo
O Governador do Estado, Renato Casagrande, declarou luto oficial de três dias, em sinal de pesar pelas mortes dos soldados.
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