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Equipe de mergulho dos Bombeiros: comunicação até debaixo d’água
Por Livia Rangel
Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 10:39
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Melhorar a comunicação da equipe de mergulho do Corpo de Bombeiros Militar do Espirito Santo (CBMES) até debaixo da água. Esta é a proposta das máscaras de fonia subaquática que passaram a ser utilizadas no começo deste ano no atendimento de ocorrências nos municípios da Grande Vitória, incluindo Guarapari, além de Cachoeiro e Colatina. Ao todo, são 12 conjuntos de máscaras e quatro mesas de comunicação que permitem o diálogo entre os militares que estão dentro da água e o supervisor que coordena as ocorrências na superfície.
O subtenente Carlos Alberto Mendes, que faz parte da equipe de mergulho, explica que a ferramenta não substitui a comunicação usada com o cabo-guia. “A equipe se comunica com o cabo-guia para sinalizar diversas situações: seja para mudar de direção, para pedir mais cabo ou para informar que algo foi localizado. Esse recurso continuará sendo usado em todas as ocorrências do Corpo de Bombeiros. Utilizamos as máscaras para situações específicas e mais complexas”, explica Mendes.
A máscara é usada para a busca de veículos submersos, que devido ao peso do material a ser retirado da água e a dificuldade de visibilidade, torna o trabalho mais perigoso. Mergulhos com profundidade maior de 20 metros e casos em que o mergulhador entra sozinho na água, são ocorrências em que a ferramenta é usada com frequência. As máscaras com fonia têm alcance operacional de 40 metros de profundidade e alcance de 500 metros lineares entre a base de recepção ou entre mergulhadores.
“As máscaras que o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo utiliza são as mesmas usadas pelas forças de segurança dos Estados Unidos e Europa. Somos vanguarda na atividade de Mergulho de Segurança Pública no País. Sem contar que o equipamento cobre todo o rosto do mergulhador, permitindo que ele respire em uma situação de desmaio, por exemplo, aumentando a chance de socorro”, explica Mendes.
O Centro de Ensino e Instrução (Ceib) da Corporação também irá contar com o recurso durante a formação da tropa. O investimento para a compra do material é de R$ 130 mil e faz parte do Fundo de Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros (Funrebom).
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