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Escola trabalha questão do trânsito
Por Livia Rangel
Publicado em 19 de outubro de 2012 às 00:00
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Durante um dia, os alunos da escola estadual Leandro Escobar, em Perocão vão tratar sobre o trânsito. Essa é uma complementação de carga horária que a instituição tem que fazer. Foi então pensado em um trabalho e entre os temas sugeridos, o do trânsito foi o vencedor. Desde o início do ano, os estudantes trabalham neste tema.
Entre os trabalhos estavam a questão da poluição sonora dos veículos, a questão do trânsito humanizado, foram exibidos vídeos, feitas paródias e poesias. Os estudantes também ouviram quem tem experiência no assunto através de palestras com a Polícia Militar e com o instrutor de trânsito, Hélio Araújo de Oliveira.
Os trabalhos foram apresentados na quadra da escola e cada turno participará no seu horário. Em média 620 alunos se envolveram neste projeto. “É importante conscientizar o aluno quanto este tema”, ressaltou a diretora, Maria Auxiliadora Migliorini Xavier de Brito. Os estudantes também reconhecem a importância de abordar este assunto na escola. “Acho que essa é uma boa forma de conscientização. É importante que haja uma mudança no comportamento dos motoristas”, contou Thalita da Silva.
O estudante Marcelo Júnior, também concorda com a colega e acredita se houve mais paciência e gentileza no trânsito muitas agressões e até acidentes seriam evitados. “As notícias que lemos e vemos de acidentes de trânsito chocam e a impressão que se tem é de que os motoristas estão usando o carro como se fosse uma arma. Estão matando com muita facilidade como se a vida das pessoas não fossem nada”, lamentou o estudante.
O instrutor e diretor de ensino de autoescola e palestrante do evento, Hélio Araújo de Oliveira, sofreu uma dura perda há seis meses, a esposa faleceu após um acidente de trânsito no Centro da cidade. Para ele, o Governo deveria trabalhar constantemente com temas como este e ressalta a importância da iniciativa da escola em escolher este assunto e abordá-lo com os alunos. “Essa ação é muito relevante, pois esses jovens serão os futuros motoristas e é preciso que vão para as ruas conscientes”, alertou.
Para Hélio o desrespeito às leis de trânsito e a sensação de impunidade faz com que aconteçam tantos acidentes. “A lei demora em julgar e infelizmente, alguns que tem dinheiro são privilegiados. A justiça tem que ser a mesma para todos e também alguns pontos da lei deveriam ser mudados, como a que permite com que a pessoa não fala o teste do bafômetro”, contou.
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