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ES fecha agosto com melhor resultado da série histórica de homicídios
Ao todo, foram 73 casos, mesmo número da marca histórica que havia sido atingida em 2019
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 5 de setembro de 2020 às 13:00
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O Espírito Santo registrou o mês de agosto com o menor número de homicídios desde 1996, igualando o mesmo período em 2019. Ao todo, foram 73 casos, mesmo número da marca histórica que havia sido atingida ano passado. A Região Metropolitana alcançou a mesma situação do Estado, com o menor número de crimes para um mês de agosto, com 38 casos, também empatado com o ano passado.
Essa também foi a melhor marca da Grande Vitória no ano todo de 2020, mantendo a tendência de redução nos casos de homicídios na região. O melhor resultado entre os municípios foi de Vila Velha, que alcançou a segunda menor marca de mortes para um mês em 2020, com sete casos em 31 dias. A região norte manteve a redução registrada no mês de julho, com 5,1% a menos que 2019 no acumulado, e fechou também igual a agosto de 2019, com 18 assassinatos.
Nas regiões sul, noroeste e serrana foram registrados oito, seis e três assassinatos, respectivamente, durante agosto. O resultado no acumulado, apesar de maior que 2019, ano de redução histórica, ainda é o segundo menor número de óbitos violentos desde 1996, com 737 homicídios de janeiro a agosto.
O governador do Estado, Renato Casagrande, comentou o resultado: “A recente divulgação do Atlas da Violência mostrou que estamos no caminho certo. O Programa Estado Presente em Defesa da Vida é um exemplo e conquistamos importantes resultados. O Espírito Santo é o Estado que mais reduziu homicídios de mulheres e o terceiro que mais reduziu homicídios em geral. Vamos seguir firmes, acompanhando os indicadores de perto, para que possamos seguir reduzindo homicídios e tirando das ruas esses criminosos”, afirmou.
Para o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, o trabalho das forças policiais tem sido fundamental no combate ao crime organizado e tráfico de drogas atuante no Espírito Santo, responsável por cerca de 80% dos crimes.
“Nós temos realizado operações e já tivemos mais de 1.100 homicidas presos somente esse ano no Estado, fora as mais de 2.300 armas de fogo apreendidas pelas nossas polícias. O objetivo é que esse trabalho continue e que a pessoa pense duas vezes antes de cometer um assassinato no Espírito Santo, pois esse homicida será caçado pelos nossos agentes de segurança. Ainda temos uma grande parceria com as forças federais e municipais, dentro das diretrizes de integração do programa Estado Presente”, disse o secretário.
Ramalho ainda destacou que, apesar do resultado de redução, não há nada a se comemorar quando o assunto é homicídio. “Uma vida perdida já nos entristece. Mas, estamos buscando fazer um trabalho policial eficiente e o Governo tem um olhar social para essas comunidades, mesmo dentro de uma pandemia. O lado social não pode ser esquecido e quando se fala em combate ao crime, estamos falando em dar oportunidade para os nossos jovens não perderem a vida entrando para o tráfico de drogas, seja por ser executado, ou até mesmo ir para a cadeia”, ressaltou.
Na avaliação do secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, que coordena o Programa, “esse é o resultado de um trabalho integrado dos sistemas policial e judicial, em ações coordenadas dentro do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, um dos programas prioritários do Governo capixaba”.
- Com informações do Governo do Estado do Espírito Santo
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