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Espírito Santo fica em 2º lugar em taxa de sobrevivência de empresas
Por Livia Rangel
Publicado em 25 de setembro de 2014 às 00:00
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O Espírito Santo ficou em segundo lugar no ranking de estados que apresentaram as maiores taxas de sobrevivência das empresas no ano de 2012, atingindo um percentual de 81,3%. A taxa foi a maior registrada desde 2008, quando a percentagem foi de 78,2%.
Na frente do Espírito Santo está o Estado de Santa Catarina, que apresentou uma taxa de 83,7%, ficando Minas Gerais com o terceiro lugar com 82,5%.
Os resultados são do estudo Demografia das Empresas 2012, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia), nessa quarta-feira (24). Os dados permitem analisar a dinâmica empresarial através de entrada, saída e sobrevivência das empresas no Estado.
De acordo com estudo, em 2012 o Espírito Santo registrou as menores taxas de entrada e de saída de empresas da Região Sudeste: 17,1% e 16,0%, respectivamente. Entretanto no ano anterior, o Estado havia registrado a maior taxa de entrada de empresas entre os Estados da Região Sudeste (20,1%).
As atividades imobiliárias e aquelas ligadas a artes, cultura, esporte e recreação apresentaram as maiores taxas de entrada (25,4%), embora os números de unidades locais sejam baixos em termos absolutos. A maior taxa de saída (33,3%), mesmo inexpressiva em termos absolutos foi no setor de Administração pública, defesa e seguridade social.
A construção foi a atividade que apresentou as maiores taxas de entrada (27,1%), enquanto outras atividades de serviços mostraram as maiores taxas de saída (26,2%). Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas foi a atividade que apresentou os maiores ganhos de pessoal assalariado vinculados às entradas de empresas no mercado (281,0 mil).
Assalariadas. O estudo revela também que das 661.677 pessoas ocupadas e assalariadas nessas empresas em 2012, 77,5% estavam concentradas em cinco tipos de atividade econômica: Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (29,3%);indústria da transformação (17,8%); transporte, armazenagem e correio (10,3%); construção (10,1%) e atividades administrativas e serviços complementares (10,1%).
De acordo com o estudo, enquanto 97,2% dos assalariados estavam nas empresas sobreviventes, 2,8% estavam nas empresas entrantes e apenas 1,3% nas que saíram do mercado, percentuais que variaram pouco entre 2008 e 2012.
Outro aspecto relevante no estudo é que as empresas que entraram e que saíram do mercado ocuparam pessoal assalariado sem nível superior (93,8% e 94,2%, respectivamente) acima do observado para o conjunto das empresas (89,5%).
Já as empresas de alto crescimento, aquelas cujo pessoal assalariado tenha crescido pelo menos 20% ao ano por um período de três anos e que tenham pelo menos dez assalariados no ano inicial de observação, representaram 7,6% das empresas com dez ou mais assalariados, taxa inferior à apresentada nos anos anteriores.
Estas empresas foram responsáveis, em 2012, por 3,3 milhões (58,3%) dos 5,3 milhões de postos de trabalho gerados entre 2009 e 2012, destacando-se as Indústrias de transformação (691,4 mil) e Atividades administrativas e serviços complementares (671,6 mil).
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