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Família do bebê com severa alergia a leite pede ajuda em Guarapari
Por Aline Couto
Publicado em 18 de junho de 2018 às 14:28
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Bernardo tem APLV (alergia a proteína do leite de vaca) além de alergia a soja.
O bebê Bernardo Alves Romão, de apenas 7 meses, foi diagnosticado, no último dia 11, com APLV (alergia a proteína do leite de vaca) além de alergia a soja, e agora precisa fazer uso constante de um leite especial chamado Pregomin Pepti que custa entre R$101 e R$150 depende da farmácia. A família, moradora do bairro Aeroporto em Guarapari, só conta com a renda fixa do pai de Bernardo, Rarisson Alves Oliveira, 26, que não é suficiente para conseguir comprar as latas de leite por semana, no mínimo duas, para alimentar o bebê.
“Ele teve um diagnóstico bem tardio, pois não encontramos médicos que entendiam a fundo desse tipo de alergia. Depois de tanto sofrimento conseguimos o diagnóstico correto, mas não temos condições de arcar com os custos desse leite, uma lata dura no máximo quatro dias”, relatou a mãe de Bernardo, Kareline Silva, 22 anos.
A mãe não pôde amamentar o filho por motivos de saúde, por isso foi necessário o uso do leite artificial desde o nascimento de Bernardo. “Infelizmente o aleitamento materno não foi possível ser feito, tenho epilepsia e tomo uma medicação muito forte que vai toda para o leite. Além disso, tenho cefaleia crônica, fibromialgia e mononeurite múltipla”, explicou.
Kareline contou que tomando o leite artificial seu filho sentia diarreia persistente e às vezes ressecamento muito forte, o que provocou uma hérnia umbilical e também cólicas severa, lesões na pele, obstrução nasal frequente e tosse seca. “É uma alergia muito severa, ele não pode ter contato com nada que tem leite ou proteína do leite. Até sabonete ele tem que usar específico, da Granado, porque é isento de leite ou contaminação cruzada”, descreveu.
Ela ainda acrescentou que mesmo com a demora na descoberta da doença, sempre desconfiou que fosse APLV e não intolerância, que era o diagnóstico dos vários médicos que ela havia procurado. “O quadro alérgico dele sempre foi intenso e a reação é mista, pode ser na hora do contato ou horas e dias depois. Ele sofreu bastante com essa alergia, mas Graças a Deus descobrimos o motivo desses problemas todos. Pelo menos agora sabemos por onde começar a tratar”, disse Kareline.
Hoje (18) a mãe vai dar entrada na farmácia de auto custo, no Posto de Saúde do Itapebussu, com toda a documentação em mãos para abrir o processo. “Na sexta eu já tinha tudo pronto, mas para abrir processo só de segunda a quinta. Agora é esperar 30 dias pela resposta para saber quando vou poder buscar o leite para meu filho, enquanto isso preciso de ajuda para comprar as latas”.
Maiores informações:
(27) 99877-2028 para ligação.
(27) 98131-5874 para whasapp.
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