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Funcionários públicos correm risco de ficar sem reajuste de novo
Por Glenda Machado
Publicado em 25 de maio de 2016 às 21:35
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Diante da possibilidade de ficar sem reajuste salarial por mais um ano, um grupo de funcionários públicos efetivos se reuniu com a prefeitura na tentativa de garantir pelo menos equidade salarial. Isso porque a maioria teria o salário base menor que o salário mínimo, hoje em R$ 880.
“A última vez que tivemos reajuste foi em 2014. E de 6,5%. No ano passado não tivemos e corremos o risco de ficar este ano de novo sem e se tiver será entre 1% a 5%. O ideal seria de pelo menos 20%, juntando o retroativo do ano passado com o reajuste deste ano”, conta um dos funcionários públicos, Vagner Basílio.
Segundo eles, hoje o salário base de um auxiliar de serviços gerais é R$ 833 e do agente de saúde é de R$ 854. Mas com os benefícios ultrapassa o salário mínimo, como 5% de quinquênio (abono incorporado a cada cinco anos de serviço prestado ininterruptamente) e 30% de periculosidade (adicional acrescido por serviços que impliquem risco).
“A proposta da procuradoria seria chegar o salário base de todos que estão abaixo do mínimo a R$ 880. Os salários estão muito defasados e as vantagens são direitos adquiridos, não podem servir para complementar o nosso salário. A prefeitura tem nos recebido e estamos tentando chegar a um acordo”, afirmou outro funcionário público Thiago Almeida.
O Grupo Formiguinhas foi formado há quatro meses e hoje conta com mais de 500 integrantes no Facebook e 350 no Whatsapp. “Nosso grupo é independente do Sindicato dos Trabalhadores de Guarapari (Sintrag). Somos apartidários com o único objetivo de melhorar as nossas condições de trabalho”, destacou outra funcionária pública, Keyla Baptista.
O outro lado
A Prefeitura informou por meio de nota que a “atual administração mantém um canal de diálogo aberto com os servidores. O grupo trouxe muitas reivindicações que já foram apresentadas pelo Sintrag. Mas não se furtou em ouvir com o objetivo de mostrar transparência e trabalhar para a melhoria no ambiente de trabalho”.
Quanto ao salário disse que o pedido de reajuste foi de 10%. “O prefeito Orly Gomes determinou que seja feito um estudo de impacto financeiro, já em andamento, e verificar a possibilidade da concessão ou não. Vale lembrar que a prefeitura mantém os salários e contas em dia, mesmo com a crise política e financeira do país”.
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