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Governo do ES assume provisoriamente a gestão do Hospital Infantil de Vila Velha
O motivo, segundo Portaria publicada no Diário Oficial, é o descumprimento de obrigações contratuais com risco iminente de interrupção nos serviços por falta de insumos hospitalares
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 22 de fevereiro de 2021 às 09:15
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O Governo do Espírito Santo vai assumir a gestão do Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha. O anúncio foi feito no domingo (21), por meio de uma portaria publicada em edição extra do Diário Oficial. A intervenção começa a valer nesta segunda-feira (22) e vai até o dia 2 de março, quando é encerrada a vigência do contrato com o Instituto Gnosis.
O motivo, segundo a Portaria, é o descumprimento de obrigações contratuais com risco iminente de interrupção nos serviços do hospital por falta de insumos hospitalares. Além disso, desde o final de dezembro de 2020, o cargo de Diretor Geral da unidade está vago, caracterizando o abandono da gestão da unidade por parte da Organização Social.
Diante disso, a Secretaria de Saúde assumirá a execução dos serviços para garantir a assistência à população capixaba e cumprimento do compromisso das obrigações com os empregados do hospital.
Ainda, segundo a Portaria, fica nomeada como interventora a diretora geral do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória, Thais Regado, que passará a acumular a função de diretora geral do Himaba.
A Secretaria da Saúde aguarda a finalização do processo de chamamento público para a escolha de uma nova Organização Social, que já está em andamento, em fase de análise de propostas de cinco Organizações Sociais de Saúde para o gerenciamento futuro da unidade.
Outra intervenção
Em outubro de 2019, o Governo do Estado também rompeu o contrato do Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), com o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), após inspeções da Secretaria de Controle e Transparência (Secont), a pedido da Sesa, apontarem indícios de irregularidades na gestão.
Foram apuradas a terceirização de serviços por valores acima do mercado, além de aditivos ao contrato com a organização feitos pelo governo, o que poderia resultar em um prejuízo milionário.
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