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Grupos Hoteleiros do Ceará, São Paulo e até do exterior de olho no antigo hotel Maimbá
Por Glenda Machado
Publicado em 7 de agosto de 2015 às 18:44
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Os três grupos interessados têm até o dia 21 deste mês para apresentar suas propostas de resort
Três grupos hoteleiros já manifestaram interesse em investir no antigo hotel Aldeia Maimbá, em Meaípe. Um do Ceará, outro de São Paulo e até do exterior. O imóvel foi dado como pagamento de uma dívida da antiga empresa proprietária ao Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). Chegou ir a leilão em março deste ano, mas acabou se tornando palco de grandes investimentos que podem transformar o local no primeiro grande resort do Estado.
“Os três grupos hoteleiros que nos acionaram têm até o dia 21 de agosto para apresentar seus planos de negócios. Nessas propostas precisam ter o empreendimento, prazos e percentual de remuneração ao Bandes. O banco será sócio, pois continuará sendo o proprietário do terreno. A empresa será responsável pela operacionalização do empreendimento”, explica o secretário de Desenvolvimento e Expansão Econômica (Sedec), Danilo Porto.
O objetivo é trabalhar o município como um dos destinos turísticos do país. “Ainda vivemos muito de um roteiro turístico bucólico. Guarapari não se modernizou como outros destinos turísticos do país, como Itacaré, Bonito, Porto de Galinhas. E esse investimento está alinhado dentro do que estamos traçando para recuperação do município e estado: algo que crie ambiente propício de negócios e sem custos para a administração pública”, destaca Danilo.
Para o Bandes, a expectativa é firmar sociedade para a construção de um resort padrão de primeira linha. “Como não houve interessados no imóvel quando foi a leilão, passamos a olhar com mais atenção e percebemos que se tratava de um local de grande potencial turístico que pode incluir o nosso estado nos melhores destinos turísticos do país e do mundo. E que não poderíamos perder este espaço para fim residencial, como loteamentos, por exemplo. A empresa que vir a ser sócia terá que demolir a estrutura existente e começar do zero”, disse o presidente do Bandes, Luiz Paulo Vellozo Lucas.
De acordo com ele, foram 12 anos de luta na justiça para tomar posse do imóvel que foi dado como garantia de um empréstimo feito pelo antigo dono junto ao Bandes. “Ainda neste ano vamos lançar o edital de chamada pública para proposta de manifestação de interesse de parceria pública e privada. É bom já ter interessados, porque mostra que teremos disputa na licitação”.
Será?
Muitos se perguntam se a proposta não vai “morrer na praia” como foi com o príncipe árabe que chegou a mostrar interesse em investir no Siribeira Iate Club. Khaled Bin Alwaleed Al Saud anunciou um mega empreendimento turístico no local no ano passado seguindo a linha luxuosa de Dubai, nos Emirados Árabes. Mas a prefeitura responde que há diferenças entre os investimentos que possibilitam a concretização do resort em Maimbá.
“Em primeiro lugar está a localização. O Siribeira está localizado em uma área sensível sob aspecto ambiental. O Maimbá também está em área sensível, à margem de lagoa e próximo à praia, mas com a diferença de já ter uso e ocupação consolidados em uma área preparada para receber investimentos deste porte de hospedagem e com cunho turístico”, explica o secretário Danilo Porto.
Em segundo, ele pontua o licenciamento ambiental. “Em Maimbá é facilitado porque é uma área de ocupação compatível com o PDM e com a legislação ambiental municipal, estadual e federal diferente do Siribeira – que precisaria também do aval da Superintendência do Patrimônio da União (SPU). Outro fator é que enquanto de um lado se trata de um único proprietário – o Bandes – do outro se trata de um clube com vários sócios”.
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