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Antônio Ribeiro escreve para o folhaonline.es aos domingos e, a cada semana, o colunista relaciona Guarapari ao tema do momento. 

Guarapari do Carnaval ao Natal: Muito mais turistas em um festival

Por Antônio Ribeiro

Publicado em 23 de fevereiro de 2020 às 15:00
Atualizado em 12 de maio de 2020 às 18:05

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Antônio Ribeiro (*)

Uma ideia simples, quase sem custo para a Prefeitura, que pode se repetir três vezes ao ano, todos os anos, seriam os Festivais da Escultura, Pintura e Caricatura, nas semanas da Páscoa, da Pátria e do Saco Cheio. Durante dez dias, de sexta ao outro domingo, 20 a 30 artistas se hospedariam free cada um em um hotel da cidade e fariam suas refeições em um restaurante participante do festival, que estariam na rede credenciada para os turistas dos festivais.

Um patrocinador, que bem pode ser a gigante da celulose, forneceria um tronco de dois metros, telas padrão para pintura e papel para confecção das caricaturas, aos artistas inscritos, que teriam uma semana para trabalhar nas calçadas. Numa logística possível, estariam em lugares próximos ao hotel e restaurante, para não terem custos de transporte. Nestes fariam suas artes durante a semana e um grupo de notáveis da cidade, daria notas e o público idem, elegendo os três vencedores.

No Festival de Escultura, os escultores fariam no tronco de dois metros uma escultura em tamanho natural de um dos grandes nomes do Espírito Santo em lista fornecida pelo Conselho de Cultura. Os três vencedores que ganhariam prêmio em dinheiro, doariam suas obras para a municipalidade, que as deixaria em exposição.

No Festival da Pintura o tema seriam as lindas praias de Guarapari, que assim ganhariam visibilidade nacional pela cobertura da imprensa e seriam despertadas a conhecer pelos turistas presentes, também dentro de lista elaborada pela Secretaria de Turismo e julgadas pelos júri técnico e popular.

No Festival da Caricatura os artistas dos traços com pitada de humor, fariam caricaturas dos turistas e moradores, a um preço simbólico, dando popularidade ao evento e retratariam as personalidades do cenário nacional, de uma lista fornecida pela Secretaria de Cultura, que receberia as três ganhadoras.

Artes feitas de sábado a sexta nos três festivais e não premiadas, podem ser vendidas pelos próprios artistas no sábado e domingo de encerramento, para custeio e ganho dos artistas não contemplados com a premiação oficial. Isto seria modalidade de se criar um incentivo ao comércio de artes na cidade.

Aos três ganhadores, poderiam ser oferecidos prêmios doados por um banco oficial dos festivais em valores atrativos, tais como R$ 5 mil ao terceiro colocado, R$ 10 mil ao segundo e R$ 20 mil ao primeiro lugar de cada um dos três festivais. Para a rede de serviços e ao comércio local fica a possibilidade de três novas datas com bom movimento de turistas, como já acontece nos feriadões de Finados, 15 de Novembro e 1º de maio, quando estes não caem em sábado ou domingo.

Aos que tem apartamentos ou casas na cidade e aos parentes destes, motivações a mais para frequentarem seus imóveis e dar receita, aos que se dispõem a alugar, o que seria alegria de corretores, com novas mini temporadas de faturamento. Os festivais trariam atratividade à cidade, além das suas diferentes e lindas praias que estamos retratando semanalmente na página do Facebook Guarapari Fotos e Filmes, onde também estão estes textos de novas ideias que tenho escrito.

A única coisa que agora é preciso para estes festivais se tornarem realidade é uma ampla divulgação por postagens em grupos de amigos, parentes e outros nas redes sociais, para que sejam debatidos, aperfeiçoados e assim se tornem possibilidades concretas para se aumentar o fluxo turístico à cidade, fora da temporada.

(*) O autor é Administrador de empresas, viveu em Porto Alegre, São Paulo e Curitiba, esteve em todos os estados brasileiros, a exceção de Acre, Roraima e Amapá, ministrou cursos em todos os países da América Latina, menos nas três Guianas e escreveu o Guia de Férias e Feriadões.

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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es

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