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Guarapari é umas das cidades que mais gasta com a folha de pagamento
Por Glenda Machado
Publicado em 13 de abril de 2017 às 16:15
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Guarapari foi o 6º município capixaba que mais teve gastos com pessoal em 2016. Os limites foram superiores aos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de acordo com dados do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE). No ranking “Top 6” estão os municípios de Água Doce do Norte, Divino de São Lourenço, Muniz Freire, Ibatiba e Pinheiros.
Para você ter uma ideia, no ano passado foram gastos mais de R$ 155 milhões com pessoal, em cargos do executivo e legislativo. Essa somatória total não corresponde a média do Estado e deixou o município no limite da LRF e acima da receita corrente líquida. Os municípios devem respeitar um limite máximo de 60%.
A folha de pagamento mais onerosa é a dos cargos executivos. Em 2012, Guarapari gastava com pessoal um montante de R$ 99 milhões. As despesas quase que triplicaram em 2016. No mês de dezembro, por exemplo, a folha batia em mais de R$ 146 milhões.
Já no legislativo, a média foi um pouco mais positiva. Os mais de R$ 8 milhões obedeceram o limite de 6% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Vale lembrar que a despesa média por vereador é de R$ 160 mil, dentre folha de pagamento e assessores parlamentares. O Folha da Cidade já mostrou com detalhes as despesas dos vereadores em uma matéria especial veiculada em 2016 (clique aqui).
Para agravar ainda mais a situação financeira da cidade o município arrecadou menos do que gastou. Para ser mais preciso quase 50% a menos do que o ano de 2015. A receita arrecadada foi de R$ 136 milhões. A questão é que a despesa foi superior: mais de R$ 182 milhões em despesas. Lembrando que os dados destes indicadores referentes a 2016 foram enviados pelo município e correspondem ao mês de dezembro e aos onze meses anteriores.
Esse resultado pode sofrer alterações, já que as contas do então Prefeito Orly Gomes, disponibilizados no Portal Cidades, do TCE, ainda estão pendentes de apreciação. De acordo com o secretário-geral de Controle Externo do Tribunal de Contas, Rodrigo Lubiana Zanotti, as consequências desses resultados podem ser sentidas pela população. “Se a receita cai, automaticamente é preciso restringir despesas. Isso significa otimizar gastos, mas isso também tem reflexo na prestação de serviços para a sociedade”, afirmou.
Essas e outras informações podem ser acessadas pelo Portal Cidades (Clique Aqui)
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