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Reivindicação de comunidade sobre trecho da BR-101 em Guarapari será analisada em revisão quinquenal
Projeto, de responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), será executado pela Eco-101. Próxima revisão deve acontecer em 2023
Por Gislan Vitalino
Publicado em 6 de março de 2021 às 13:13
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Na manhã de ontem (5) os moradores da comunidade de Reta Grande interromperam o fluxo na BR-101 em protesto ao atual projeto de duplicação da rodovia. Há cerca de dois anos, os moradores perceberam que nenhuma forma de travessia segura estava prevista no projeto da duplicação do trecho. Desde então, eles reivindicam que seja incluso na obra um túnel que permita o trânsito entre os dois lados da comunidade, que é cortada ao meio pela rodovia.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por meio de nota, informou que a reivindicação dos moradores será avaliada em revisão quinquenal de contrato. O contrato atual da concessão da Rodovia, segundo informações disponíveis no site da Agência, foi firmado em maio 2013, logo, uma revisão aconteceu em 2018 e a próxima deve acontecer em 2023.
Reivindicação da comunidade
A obra será executada pela concessionária Eco-101, que deve cumprir o projeto da ANTT. A demanda da comunidade foi levada ao conhecimento da ANTT pela senadora Rose de Freitas (PMDB) e, mais recentemente, retomada pelo vereador Rodrigo Borges (Republicanos). A princípio, a Agência afirmou que estaria realizando as adequações solicitadas. No entanto, nenhum encaminhamento nesse sentido ocorreu até então.
“Nós estivemos em reunião, com a ANTT, por intermédio da senadora Rose de Freitas, com representantes da comunidade e nessa reunião nos garantiram que iam adequar o projeto com travessias aéreas (passarelas), mas nada foi feito de concreto. Por isso a comunidade se reuniu e optou por realizar esse protesto” explicou o vereador Rodrigo Borges.
Na última quarta-feira (3) a Associação dos moradores se reuniu em assembleia que encaminhou a realização do protesta da manhã de hoje.
“A gente vem enfrentando essa problemática já há dois anos. Nossa comunidade tem essa característica de ser cortada ao meio pela rodovia. A necessidade de atravessar ela é uma rotina, parte do cotidiano da nossa comunidade e o projeto não contempla nenhuma estrutura que assegure a travessia de quem mora nas laterais da rodovia”, contou Adriano Pavesi, que é morador da comunidade e membro da diretoria da Associação de Moradores do bairro.
Revisão quinquenal
Nós procuramos a ANTT para se posicionar sobre a situação. Em nota, a Agência informou que está sempre aberta para escutar a sociedade. “É preciso levar em consideração que essa obra não estava prevista no contrato de concessão, não está dentro do Programa de Exploração da Rodovia (PER)”, segue. “Mesmo assim, a reivindicação da população local poderá ser analisada na revisão quinquenal”, conclui a nota.
A ANTT ainda reforçou que a população pode relatar qualquer problema, dúvida ou sugestão, entrando em contato com a a Ouvidoria da ANTT pelo WhatsApp (61) 99688-4306; telefone disponível 24h no número 166 ou pelo e-mail [email protected].
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