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Guarapari: moradores reclamam que obra do Cras de Santa Mônica está parada e o local abandonado
Por Aline Couto
Publicado em 13 de abril de 2021 às 11:50
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Uma nova denúncia sobre o imóvel onde funcionava o Cras de Santa Mônica, no bairro homônimo em Guarapari, chegou à redação do folhaonline.es. Os denunciantes relatam que o local continua abandonado, sem iluminação adequada, a obra parada e os vizinhos convivendo com lixo, ratos, mosquitos e baratas advindos do lugar.
“É entulho para todos os lados. Começaram arrancando as árvores, tamparam algumas janelas, outras fecharam com tapumes, destruíram onde era a cozinha, a parte de trás onde era o salão de dança, e depois abandonaram a obra. Agora, nem portão tem mais. Atualmente o local está sem moradores de rua, mas continua na escuridão. Uma vergonha ser vizinho disso!”, contou uma das moradoras do bairro.
Denúncia antiga
No ano de 2019, no mês de novembro, o jornal fez uma matéria com denúncias de que o lugar estava abandonado e sem iluminação, o que estava facilitando assaltos, e que haviam moradores de rua residindo.
Na ocasião, a Secretaria Municipal de Trabalho, Assistência e Cidadania (Setac) informou que estava realizando constantemente o trabalho de abordagem social aos moradores em situação de rua que insistiam em retornar ao imóvel e que estava sendo estudada uma forma de isolar as entradas. E acrescentou que já haviam sido tomadas providências com relação ao prédio do Cras, desativado na gestão anterior, com um projeto em fase de aprovação para dar funcionalidade ao imóvel, adequando todo o espaço, para receber o Cras de Santa Mônica. Que um processo licitatório para realização da obra já estava sendo feito e a reforma seria realizada com verba do Governo Estadual, através do Fundo de Combate à Pobreza, e uma contrapartida do município.
Licitação
Em janeiro de 2020 foi publicado no Diário Oficial a abertura da licitação para contratação de empresa para reforma e adequação do imóvel onde seriam retomados os atendimentos do antigo Cras de Santa Mônica. E a Secretaria de Análise e Aprovação de Projetos (Semap) informou, na época, que o projeto contava com três pavimentos, salas de atendimento, almoxarifado, sala para psicólogo, assistente social, recepção, banheiros com acessibilidade, sala de artes, sala de oficina, copa, sala de informática, sala de reuniões, sala multiuso, sala de música e sala de leitura. E que o prédio seria todo acessível, inclusive com elevador.
Outro lado
Diante da reclamação atual, procuramos novamente a Prefeitura de Guarapari para uma atualização de como estava o andamento da reforma da estrutura do imóvel em questão.
Em resposta, a Secretaria de Trabalho, Assistência e Cidadania (Setac) esclareceu que o município realizou licitação para a reforma e adequação do imóvel. Entretanto, se fez necessária a rescisão contratual com a empresa vencedora do certame por descumprimento do contrato. E que, diante do fato, o município realizará novo procedimento licitatório visando a conclusão da obra.
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