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Hartung abriga derrotados nas eleições na equipe de governo
Por Livia Rangel
Publicado em 13 de maio de 2015 às 12:11
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Na semana passada, o Sindicado dos Servidores Públicos (Sindipúblicos) divulgou um levantamento apontando o perfil político do governo Paulo Hartung, que foi eleito prometendo uma equipe técnica. A posição política fica evidenciada com a acomodação dos aliados no primeiro e segundo escalões do Estado.
O site Agência Congresso fez um levantamento e encontrou os derrotados na eleição de 2014 que foram abrigados no governo do Estado como secretários, diretores e responsáveis por departamentos.
No primeiro escalão estão João Coser (PT), na Secretaria de Desenvolvimento Urbano; Guerino Balestrassi (PSDB), na Secretaria de Ciência e Tecnologia e Haroldo Rocha (PMDB), na Secretaria de Educação. O ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) está na presidência do Bandes; Lúcia Dornelas (PT), está à frente da Agencia de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas (Aderes).
Na Ceasa estão quatro aliados de Hartung que receberam uma mãozinha ao saírem derrotados das urnas no ano passado: José Carlos Buffon (PSDB) foi indicado presidente da Central. Mas lá também estão o ex-prefeito de Santa Teresa, Gilson Amaro (PMDB), como diretor técnico. Como gerente da regional norte/noroeste foi indicado o também peemedebista Atanael Passos Wagmacker. Já Hilário Roepke suplente de deputado estadual pelo PPS, foi indicado Diretor Administrativo e Financeiro da Ceasa.
A ex-prefeita de Viana, Solange Lube, também PMDB, é a nova presidente do Instituto de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Idurb). Outros aliados de Hartung acomodados na gestão são Anselmo Tozi (PSDB), que foi indicado diretor da Cesan e Alexandre Martins de Castro (DEM), indicado corregedor-geral da Secretaria de Justiça.
Segundo o levantamento do Sindipúblicos, 58%, ou seja, 29 gestores do atual governo têm fortes ligações político-partidárias e possuem formação profissional sem nenhuma ligação com a área da pasta para a qual foram escolhidos pelo atual governo.
Os demais 36%, ou seja, 18 gestores, apesar de terem formação profissional condizente com o cargo que assumiram, também fazem parte do secretariado devido à forte influência política. Por inúmeras vezes, eles ocuparam cargos em prefeituras, por exemplo, apenas por indicação política.
Fonte: Século Diário
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