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Hartung apoia candidatura de Casagrande
Por Glenda Machado
Publicado em 5 de maio de 2010 às 00:00
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A tarde do dia 29 de abril foi de reviravolta no cenário político quanto a disputa ao governo do Espírito Santo nas eleições deste ano. Uma entrevista coletiva com o governador Paulo Hartung (PMDB), o vice, Ricardo Ferraço (PMDB) e o senador Renato Casagrande (PSB) revelou qual será o candidato que receberá o apoio do governador, Casagrande. Já Ferraço receberá o apoio para disputa ao senado.
Para muitos, uma surpresa, já que atitudes apontavam que Hartung apoiaria o vice. No dia 27, Casagrande e Ferraço tiveram um encontro com o presidente Lula, em Brasília. Com essa decisão, as alianças feitas pelo vice-governador como PDT, PR e PT terão que ser rediscutida, e talvez possa haver rupturas.
Segundo Hartung, não se posicionou antes para não influenciar na conversa entre os partidos. Ele ainda disse que o gesto de Ferraço foi de “desprendimento”. “Estimulei conversas entre Renato e Ricardo e conversei com os dois juntos, no sentido de fazer uma composição. E essa composição foi a parte mais difícil. O gesto de Ricardo é da maior importância para a união das forças políticas e da continuidade das mudanças realizadas nesse governo”.
O governador disse que “havia um risco de ganhar, fazer festa, tomar posse e depois não conseguir transformar boas ideias em ações”. O candidato do partido socialista, afirmou que vai trabalhar com Ferraço nas articulações e que a vaga de vice na chapa continua com a preferência do PT. Hartung nega que a decisão tenha sido tomada devido a articulação nacional do PT e PSB. Também elogiou a atitude do vice: “o gesto de Ferraço permite formar uma aliança e, se for desejo da sociedade a eleição de Casagrande, tenho certeza de que ele vai poder ganhar a eleição e terá força para consolidar avanços e evoluir nos desafios do Estado”.
O vice-governador que durante a coletiva esteve com a expressão fechada, explicou a atitude. “Todos nós vemos pessoas disputarem poder a todo e qualquer custo. Faço um gesto efetivo de desprendimento em razão das conquistas dos capixabas nos últimos anos”. Ele disse ainda que a sua saída da disputa ao governo foi à base de diálogo. “Conversei muito com lideranças religiosas e com Deus. É um momento de convergência para o Estado continuar no mesmo rumo. Estarei com Casagrande”.
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