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HFA investe na humanização do parto com 3º Encontro da Maternidade
Por Glenda Machado
Publicado em 7 de maio de 2018 às 15:50
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Entender o tempo de cada mulher é essencial para que se tenha uma boa evolução para um parto natural e humanizado. E é com esse objetivo que o Hospital Francisco de Assis (HFA), em Guarapari, capacita sua equipe técnica de enfermagem, enfermeiros e médicos para auxiliar a paciente no que for necessário nesse momento tão aguardado.
O Encontro da Maternidade, que está em sua terceira edição, aperfeiçoa o atendimento de acordo com as políticas de saúde exigidas pela OMS e Ministério da Saúde. O último encontro, realizado no dia 3 de maio, contou com uma web conferência e a participação de médicos e enfermeiros do Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte, que é referência em assistência materno-infantil.
De acordo com a psicóloga do HFA, Laiz Moulin Cypriano, o treinamento é mais uma oportunidade para afinar a equipe e promover um fórum de discussão permanente sobre as práticas do parto humanizado. “É muito importante e discutir sobre a assistência a mulher em todo o desenvolvimento do nosso trabalho. Valorizar o que a paciente está sentindo é essencial. Nós como profissionais da saúde, temos que ter mais cuidado, ouvir a mulher que pode ser o seu primeiro parto. É um momento de dúvidas e inseguranças e ela precisa de todo o nosso apoio e orientação”, disse.
A novidade para os enfermeiros e técnicos de enfermagem do setor materno é algo positivo, pois assim, eles conseguem caminhar ao lado da evolução que a maternidade obstétrica encara frequentemente. “Esses treinamentos são essenciais, pois aprendemos técnicas de como abordar as mulheres, ajudar na evolução do trabalho de parto e deixa-la mais tranquila no momento mais importante da vida dela”, completou a enfermeira obstétrica, Thais Roza.
Durante os encontros, os participantes compreendem a importância do tratamento aos diversos públicos do hospital. A ginecologista obstétrica Letícia Brito Pinheiro, disse que o hospital recebe públicos de todas as classes, por ser a única maternidade pública de Guarapari e ressaltou que a atenção a essa paciente, independente de sua classe social é primordial.
“O treinamento que a gente tem feito de educação continuada, nos faz entender que existe diferentes formas de dizer para os pacientes, mas o tratamento deve ser igual. Respeitar a forma que a mulher quer realizar o parto, se ela quer ser acompanhada de uma amiga, mãe ou marido é ser humanizado. Estar atento às fases do parto e evitar cada vez mais o parto cesariano. Sempre de maneira respeitosa com a paciente e também com o seu bebê. Afinal, cada mulher tem a sua forma de parir”, finalizou.
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