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Presidente da Câmara pretende reformular o “pedágio para turista”

Por Glenda Machado

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 22:08

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Se o projeto for aprovado, um grupo de mineiros pretende fazer uma campanha “Não viaje para Guarapari”

Depois da polêmica envolvendo a ideia de se cobrar uma taxa de preservação ambiental para turistas, o autor do projeto de lei disse que vai reformular o “pedágio para turista”. O presidente da Câmara de Vereadores, Wanderlei Astori, garantiu que não desistiu da proposta, mas que já tem outras alternativas de captação de recursos a fim de investir na recuperação das nascentes dos rios.

“O projeto ainda está em estudo e aberto a novas propostas. Ontem e hoje estive em reunião com algumas associações e juntos pensamos em novas formas de arrecadar esse recurso para que possamos tentar controlar essa crise hídrica vivida hoje na cidade e no estado. Se você for no interior, vai se espantar ao ver todas as nascentes secas ou quase secas. Eu, como um agente político e público, não posso ficar de braços cruzados”, afirma Wanderlei.

Questionado sobre quais seriam essas alternativas, o parlamentar destacou que só serão apresentadas na audiência pública marcada para o dia 5 de novembro às 18h na Câmara de Guarapari. “A nossa preocupação é com a recuperação das nascentes, a vazão da água está acabando e se não fizermos nada, vamos ficar sem água no verão e depois também. Não descartei a cobrança da taxa ambiental, mas estamos vendo novas formas de arrecadação”.

A repercussão do projeto não foi positiva nem na cidade nem entre os turistas, principalmente os de Minas Gerais. Se o projeto for aprovado, um grupo de mineiros pretende fazer uma campanha “Não viaje para Guarapari”. Inclusive, muitos que estavam pensando em passar a virada do ano na cidade já estão escolhendo outros destinos turísticos como Cabo Frio no Rio de Janeiro.

“Há várias maneiras de se cobrar uma taxa de turismo sem ser antipática como esta que seria imposta. Em Caldas Novas, por exemplo, há uma taxa de turismo facultativa com um valor simbólico. Estivemos lá no último feriado e pagamos R$ 2,50. O que não pode é ser obrigatório e imposto desta forma autoritária. Não é só Guarapari que tem mar no Espírito Santo”, disse o empresário de Belo Horizonte, Emerson Amaury dos Santos.

O projeto

A ideia é cobrar uma taxa de preservação ambiental no valor de R$ 3,00 para motos, R$ 6,00 para carros e R$ 9,00 para ônibus com placas de fora do Espírito Santo. A cobrança seria feita nas três entradas da cidade: na Rodovia do Sol, no Trevo da BR 101  e na divisa de Anchieta com Guarapari.

Ao pagar, o veículo receberia uma espécie de selo que garantiria a livre entrada e saída da cidade por um período. O dinheiro arrecadado seria administrado por uma comissão formada por representantes do poder público e da sociedade, sendo 50% destinados para a recuperação das nascentes, 25% para a saúde e 25% para o turismo.

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