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Insegurança e falta de manutenção desmotivam voluntários do Radium Hotel
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 25 de setembro de 2017 às 18:44
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por Larissa Castro
A insegurança e a falta de investimento nos serviços voluntários que acontecem no Radium Hotel desmotivam cada vez mais os alunos e idealizadores do projeto que oferece aulas gratuitas para moradores de Guarapari. De 23 cursos que aconteciam no local, atualmente existem apenas nove opções. Após três assaltos em menos de um ano, diversos professores deixaram de oferecer serviços voluntários. E se o poder público não investir em segurança e manutenção do local, este será o último ano do projeto.
Com a ideia de reavivar e valorizar o monumento histórico de Guarapari, o casal Alberto Crespo, 75, e Silvia Crespo, 74, enquanto, respectivamente, presidente e diretora da AMOCENTRO (Associação de Moradores do Centro de Guarapari), há 7 anos, deram início às aulas gratuitas para a população no espaço do Radium Hotel. “Nós fizemos o serviço de restauração do patrimônio histórico, com a ideia de expandir o turismo local. Sempre procuramos a prefeitura para que dessem um apoio, em benefício da própria cidade. Mas infelizmente o local está abandonado e sem investimento. Mesmo com a iniciativa da AMOCENTRO e a ajuda de voluntários, o município não dá continuidade às melhorias”, desabafa o casal.
Além da falta de investimento, a insegurança que tem ocorrido com frequência, serviu como quesito definitivo para o casal deixar o projeto por conta do município. “Além da responsabilidade que tínhamos durante o dia com o bem estar dos voluntários, a segurança durante a noite também ficava por nossa conta, pois havia disponibilidade de apenas um vigia, que intercalava as noites. Por esse motivo, ocorreram três assaltos em menos de um ano. E isso gera muita preocupação para nós dois. Não vale a pena, pois ninguém toma uma atitude para que isso mude”.
A segurança precária durante as noites acarretou em prejuízos para os cofres da AMOCENTRO, que é a responsável por comprar produtos de utilidade para o local, e gerou desanimo por parte de alguns professores voluntários. “Durante o dia ninguém faz nada prejudicial para quem está lá, mas na parte da noite os furtos foram grandes. O pior é a extinção dos cursos, que afasta os alunos que tem o projeto como um lazer”, contam.
Apesar da ocorrência de assaltos, a Polícia Militar realiza patrulhas com frequência pelo Centro da cidade. “A região é uma das mais bem vigiadas de Guarapari. Mas infelizmente, não existem policiais suficientes para cada um ficar em um ponto da cidade fazendo a vigilância. O que tem a fazer é reforçar o número de vigilantes no prédio público e se houver suspeita de algo, entrar em contato com o 190 e pedir o apoio da PM”, explica Capitão Lourencini, responsável pelo setor de comunicação do 10º Batalhão.
Questionada sobre a contratação de vigias para reforçar a segurança local, por meio de nota a prefeitura respondeu:
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