Anúncio
IV Caminhada da Pessoa com Deficiência reuniu cerca de 200 pessoas em Guarapari
Por Aline Couto
Publicado em 26 de agosto de 2019 às 16:12
Anúncio
O evento teve participação de grupos que apoiam o trabalho da Apae e contou com animadores infantis, pintura de rosto e apresentação de capoeira dos alunos da instituição
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae Guarapari realizou no último domingo (25) a IV Caminhada da Pessoa com Deficiência em comemoração a Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Aproximadamente 200 pessoas participaram do evento que saiu da Prainha de Muquiçaba e foi até o Centro Integrado De Atendimento ao Cidadão – Ciac na Praia do Morro. Estavam presentes alunos, pais e representantes da Apae além de parceiros da instituição como Ministério Adventista do Motociclistas (MAM), o Clube de Aventureiros e Desbravadores da Igreja Adventista e a Ordem DeMolay, jovens atuantes da Maçonaria. A caminhada teve o apoio da Polícia Militar de Guarapari.
Antonio Carlos Fonseca, diretor do MAM, contou que o grupo estava no evento a convite da Luciane Cerutti, presidente da Apae. “A proposta do nosso clube é de doação ao próximo, tanto espiritual quanto material. E o trabalho da Apae também funciona dessa forma, sempre buscando recursos e ajudando. É uma instituição importantíssima”.
Para Luciane Cerutti o sentimento que predominou durante a caminhada foi de gratidão pela grande adesão deste ano. “Lutamos há anos e estamos vendo o reconhecimento da sociedade, é um trabalho de formiguinha, aos poucos a gente vai construindo, conquistando e mostrando nosso espaço”.
Luciane também enfatizou que é preciso brigar por mais políticas públicas para as pessoas com deficiência. “Temos que lutar pelos nossos assistidos, e essa caminhada é uma forma de mostrar que nós estamos aqui. Precisamos de mais espaços acessíveis, saúde e melhoria na educação para uma maior inclusão dos nossos alunos. Somos grandes, fortes e precisamos disso”, reforçou.
Aluna da Apae há 10 anos Ariela Detori aprendeu a conviver com outras crianças e ser mais sociável, de acordo com a mãe Maria Helena Detori. “A instituição foi muito importante para nós, Ariela não aceitava que ninguém chegasse perto de mim, era agarrada 24h por dia. Foi quando procurei uma psicóloga para ajudar e ela me aconselhou matriculá-la na Apae. Depois disso minha filha mudou completamente o jeito de agir, hoje qualquer um pode chegar lá casa ou perto de mim que ela aceita e convive de boa”, relatou.
Tatiane Freire, mãe do Guilherme Freire de 17 anos, há 16 aluno da instituição, era só agradecimentos a Apae. “A instituição sempre foi maravilhosa na vida da gente. O atendimento é excelente, com fonoaudióloga, fisioterapeuta, e com isso o desenvolvimento do meu filho está ótimo. Sou só gratidão com eles e desejo que o local continue firme dando esse importante apoio, tanto para as crianças quanto para os pais”.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do FolhaOnline.es.
Tags:
Anúncio
Anúncio
Veja também
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio