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Demolição aumenta insegurança na Rua do Trabalho: jovem sofreu agressão no local
De acordo com a Prefeitura Municipal de Guarapari, o prazo para que a empresa realizasse a demolição e a instalação do canteiro no local terminou no dia 6 de janeiro.
Por Gislan Vitalino
Publicado em 12 de janeiro de 2021 às 18:00
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A demolição das lojas na Rua do Trabalho, deixou o local mais perigoso, principalmente em horários não comerciais, quando há pouca circulação de pedestres. Na tarde de ontem (11) uma mãe usou as redes sociais para divulgar que sua filha foi abordada na região durante a noite de domingo (10), por volta das 20h.
Segundo o relato a jovem voltava da igreja quando foi abordada por um homem que a segurou pelo braço e puxou pela rua em direção à área que sediava o antigo Estádio Davino Mattos. A jovem teria gritado por ajuda até que populares perceberam a situação e cercaram o agressor, que inicialmente teria alegado ser namorado da jovem e fugiu após ter sido desmentido.
Na publicação a mãe pede que as pessoas se atentem ao risco no local. “Com as demolições que estão fazendo ali as adjacências estão muito perigosas”, alerta. Ela também faz um apelo para que medidas sejam tomadas para possibilitar mais segurança no local. “Senhores representantes vamos fiscalizar essas obras que colocam a vida de tantas pessoas em risco”, solicita a mãe na postagem.
De acordo com a Prefeitura Municipal de Guarapari, o prazo para que a empresa realizasse a demolição e a instalação do canteiro no local terminou no dia 6 de janeiro mas o serviço não se concluiu dentro do período previsto. A Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos (Semap) informou que fiscais já estiveram no local nessa segunda-feira (11) e a empresa já está sendo notificada a realizar o fechamento em tapume e a retirada do entulho.
Atualização
Após a circulação da matéria a Alfa Construtora retornou em nota que aguarda o cumprimento de mandado de despejo expedido pela justiça, que atrasas devido ao período de recesso forense, para instalar os tapumes e isolar a área. A nota explica que isso se tornou necessário pois alguns locatários que circundam o imóvel se negam a desocupar as lojas descumprindo as ordens judiciais.
A nota segue informando que a empresa têm efetivado esforços para manter a segurança no local. “Há vigilância no período noturno, sendo desconhecida da construtora a ocorrência de qualquer tentativa de delito nas dependências, conforme narrado na reportagem. Todavia, a construtora entende que é tarefa das autoridades constituídas prover a segurança pública nos arredores do estádio, mormente por se tratar de área nobre do Município de Guarapari, altamente frequentada por turistas e moradores”, conclui a nota.
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