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Lutadora guarapariense é a primeira do mundo na faixa marrom de Jiu-jitsu
Por Sara de Oliveira
Publicado em 24 de setembro de 2019 às 16:02
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Yara Soares, de 23 anos, conquistou medalha de ouro no Mundial de Jiu-Jítsu da IBJJF (Federação Internacional de Jiu-Jítsu Brasileiro), disputado na Califórnia, Estados Unidos.
Guarapari tem uma representante a nível mundial no Jiu-jitsu. A lutadora Yara Soares, natural do município, é a primeira colocada da faixa marrom no ranking mundial da Federação Internacional de Jiu-Jítsu Brasileiro (IBJJF). O primeiro lugar foi conquistado depois que a atleta ganhou medalha de ouro no mundial da federação, disputado este mês na Califórnia, Estados Unidos.
Yara, de 23 anos, está no Jiu-jitsu há seis e, atualmente, mora em São Paulo, onde se dedica aos treinos. A atleta contou que, antes de adentrar ao mundo das lutas passou pelo atletismo e handball, mas decidiu seguir estrada pelas artes marciais. “Depois de dois anos que eu estava no Jiu-Jitsu eu decidi que queria viver disso. Comecei a treinar em Guarapari, mas depois que me mudei passei a me dedicar totalmente ao esporte”, afirmou.
Agora a rotina da Yara é marcada pelo esforço. A competidora mora em uma academia e, para manter o ritmo, precisa acordar cedo para os treinos, que começam às 5h30 da manhã. “Incluindo a preparação física, os exercícios duram de 7 a 8 horas por dia, de segunda a sábado”, informou.
De acordo com a competidora, um dos maiores desafios encontrados até então foi a distância da família, já que a mãe mora em Minas Gerais e o pai no Espírito Santo. “É difícil. Porque você sai da sua cidade para morar em uma academia. Eu já fiquei até dois anos sem ver minha mãe porque nem sempre temos dinheiro para conseguir viajar”, contou.
Próximos passos
Mesmo com todas as dificuldades, Yara acredita que está no caminho certo. “Hoje tenho a total certeza de que é isso que eu quero. Estar entre as melhores atletas, ter o próprio salário mostra que todo o esforço valeu a pena”, declarou. Questionada sobre os planos para o futuro, a atleta se mostrou esperançosa. “Quero continuar lutando, ser campeã mundial na faixa preta e ter a minha própria escola de Jiu-Jitsu”, enfatizou.
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