Mães podem conseguir mais dois meses de licença-maternidade

Na proposta, de autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), o PL 72/2017 também permite ao pai acompanhar a mãe em consultas e exames durante a gravidez.

A votação, que aumenta de 120 para 180 dias a licença-maternidade para as mãe que trabalham de carteira assinada, segue para a Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para que a proposta seja analisada pelo plenário do Senado. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, na última quarta-feira, 4, o Projeto de Lei que amplia o prazo da licença-maternidade alterando a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) e prolongando por mais dois meses a licença.

O bebê que fica mais meses ao lado da mãe, tem as chances de contrair doenças reduzida. Foto: Divulgação.

O senador Paulo Paim (PT-RS), relator da proposta, alegou que o período de seis meses dedicado à amamentação exclusiva é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o senador, além de ter respaldo científico, o aumento da licença maternidade é melhor para o País do ponto de vista econômico, pois os dados da Sociedade Brasileira de Pediatria mostram que bebês que ficam seis meses ao lado da mãe têm reduzidas as chances de contrair pneumonia, desenvolver anemia ou sofrer com crises de diarreia.

O período de seis meses deve ser dedicado à amamentação exclusiva. recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Foto: Divulgação.