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Mais de 60 mil pessoas não voltaram para segunda dose de vacina da Covid-19 no Espírito Santo
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 22 de julho de 2021 às 18:44
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Desde o início da imunização contra a Covid-19, em janeiro deste ano, 60.577 capixabas não retornaram ao serviço de saúde para receber a segunda dose. Deste total, 34.608 são referentes à AstraZeneca e 25.969 à Coronavac.
Os dados são de um levantamento, realizado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e divulgado pelo Governo do Estado, através de dados disponibilizados aos gestores na plataforma Vacina e Confia. Esse levantamento data dos esquemas superiores a 85 dias AstraZeneca, de cidadãos que receberam a primeira dose de janeiro até o dia 27 de abril e acima dos 29 dias para Coronavac daqueles que receberam a primeira dose entre janeiro e 22 de junho.
“A primeira dose inicia o processo de imunidade, e é com a segunda dose que consolidamos esse processo. Quem deliberadamente não busca pela complementação do esquema vacinal com a D2 contra a Covid-19 está cometendo um ato de irresponsabilidade consigo mesmo e com aqueles com quem convive”, alertou o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, que também ressaltou que desde o retorno da produção da Coronavac pelo Instituto Butantan, os municípios já receberam as doses destinadas aos esquemas que se encontravam em atraso.
Assista abaixo ao vídeo do subsecretário Luiz Carlos Reblin sobre o assunto.
Pfizer e determinação Ministério da Saúde para doses
Com a suspensão da AstraZeneca em gestantes e puérperas, o Estado passou a dispensar as doses da Pfizer para atender este grupo com distribuição a municípios-polos em 26 de maio, e passou a distribuir aos demais municípios capixabas no início de junho.
Assim, os primeiros esquemas iniciados com este imunizante no Estado datam do início de maio, e a sua complementação ocorrerá a partir do dia 26 de julho, quando completará 84 dias de intervalo (12 semanas). Seguindo a estratégia estadual de operacionalização das doses, essas já estão sendo distribuídas aos municípios, garantindo tempo hábil para organização da aplicação da D2 em cada território.
Além disso, em relação ao envio de doses ao Estado e a sua distribuição aos municípios, como a orientação de aplicação de D1 ou D2 e a quais grupos será destinada, é um processo definido pelo Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
*Com informações de Governo do Estado do Espírito Santo.
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