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Planejando a viagem, mas o pet não pode ir: o que fazer?
A resposta para essa pergunta é: depende; pois, além dos familiares e amigos, o mercado também dispõe de serviços de hotelaria especializados para os pets
Por Carolina Brasil
Publicado em 4 de agosto de 2024 às 15:00
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Hospedagem, meio de transporte, passeios… esses são alguns pontos fundamentais para quem está planejando uma viagem. Porém, quem tem animal de estimação, precisa considerar também como e com quem o pet vai ficar caso não seja possível levá-lo. E o que fazer quando as malas estão quase prontas e o pet não vai? A resposta para essa pergunta é: depende; pois, além dos familiares e amigos, que podem formar uma rede de apoio, o mercado também dispõe de serviços de hotelaria especializados para os pets.
Considerando o tempo de viagem, o porte e o comportamento do animal, por exemplo, o tutor pode escolher a forma que julga mais segura e apropriada para que possa viajar tranquilo, sabendo que o animal de estimação estará bem. Independentemente dessa escolha, a médica veterinária Emanuelly Senna Silva (CRMV/ES 2629) alerta que a saúde do animal deve estar em dia para garantir mais segurança e evitar surpresas. “É fundamental para a qualidade de vida do pet, seja em casa ou sob os cuidados de outras pessoas, que ele esteja em dia com todas as vacinas, remédios de verme, e também contra pulgas e carrapatos. É importante, ainda, deixar o contato do veterinário responsável pelo animal para casos de emergência”, elenca.
A profissional destaca outros cuidados pontuais, como enviar ao familiar ou amigo uma roupa usada do tutor, para que o animal possa sentir o cheiro dele, e escolher uma pessoa com a qual o animal tenha certa intimidade. “É necessário que essa pessoa tenha condições e disponibilidade para cuidar do pet; cabe ao tutor explicar sobre as rotinas do animal, mandar as rações e os medicamentos, em caso de uso. Ao optar por um hotel especializado, é preciso buscar as referências, visitar o local para conferir a estrutura, a limpeza e como os profissionais que atuam cuidam dos pets”, completa Emanuelly.
A engenheira Lara Franceschi Espindola Tavares, tutora do Apolo, confia a duas amigas os cuidados do cãozinho da raça Spitz anão quando viaja. “Sempre que viajo, deixo com a amiga que divide apartamento comigo e, quando ela não pode, eu o levo para a casa de outra amiga com qual ele já é familiarizado. Com as duas é sempre excelente, cuidam muito bem e seguem a rotina dele de alimentação, brincadeiras e passeios. Por ter plena confiança nelas, nunca pensei em deixá-lo em hotel”.
Já para o empresário Lucas Daniel, é o serviço de hotelaria que traz a tranquilidade que ele precisa para viajar sem o Snow, um Golden retriever. “Além da comodidade do serviço que oferecem, de buscar e trazer o pet, toda a atenção e o cuidado que são dados pela equipe do hotel fazem com que ele fique muito bem. A estrutura é ampla, com bastante espaço para ele correr, brincar e interagir com outros cães”, destaca.
Snow frequenta o Hotel Pet Green House, em Guarapari, que trabalha com serviços de hotelaria pet, com diárias e serviços semelhantes aos praticados com os humanos. “Nosso formato não é de canil ou gaiola, os pets ficam livres em um grande espaço com lago, brinquedos e diversas atividades; são sete áreas ao todo e os animais são separados por porte e características”, explicam os empresários responsáveis Thais Braga e Luciano Luciano T. Seghetto.
“É fundamental para a qualidade de vida do pet, seja em casa ou sob os cuidados de outras pessoas, que ele esteja em dia com todas as vacinas, remédios de verme, e também contra pulgas e carrapatos. É importante, ainda, deixar o contato do veterinário responsável pelo animal para casos de emergência” – Emanuelly Senna Silva, médica veterinária | CRMV/ES 2629
Confiança é tudo!
Assim como a intimidade e a confiança que o tutor tem no familiar ou amigo que fica responsável pelo pet, é importante que ele garanta a mesma segurança ao contratar o serviço de hotel. Para isso, os especialistas reforçam: “sempre procurar locais profissionais, conhecer, pesquisar o histórico e conversar com outros tutores; nossa sugestão é evitar o formato de canil, que deixa o animal preso. O tutor pode optar por deixar o animal em um hotel na cidade onde mora ou, quando possível, levar o pet até um local no destino da viagem”, afirmam Thais e Luciano que desenvolveram um pacote de serviços que atende pets e tutores em muitas necessidades e inclui creche, day use, taxi dog, dog wlaker, banho e tosa, e adestramento.
Saudade
Assim como na relação entre humanos, tutores e pets também sentem saudade quando estão distantes. Para o animal, a saudade pode ser minimizada quando ele está sendo bem tratado, com a rotina de cuidados e lazer mantidas, cercado de carinho e atenção. Para tutores, mesmo sem a garantia da interação, chamadas de vídeo podem ajudar a atenuar a saudade.
*Matéria publicada originalmente na edição 55 da revista Sou.
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