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Medida preventiva contra o óleo: Guarapari recebe membros do Comitê de Preparação da Crise
Por Carolina Brasil
Publicado em 8 de novembro de 2019 às 14:42
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O encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (08), no auditório da Secretaria de Educação, e reuniu outros municípios costeiros do sul capixaba
Técnicos do Ibama, ICMBio e Iema estiveram em Guarapari na manhã desta sexta-feira (08) para capacitar servidores e multiplicadores dos municípios de Guarapari, Anchieta, Piuma, Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy. A ação faz parte do Comitê de Preparação da Crise, criado para gerir as ações de contenção dos danos que possam ocorrer caso o vazamento de óleo, que atingiu o litoral brasileiro, chegue ao Espírito Santo.
Na ocasião, foram apresentadas orientações técnicas, escopo de trabalhos, tipo de mão de obra, equipamentos e EPIs de acordo com a área afetada, incluindo questões de acondicionamento e transporte e destinação desse material. Pablo Prata, oceanógrafo do Iema e ponto focal do comitê, destacou que o estado está tendo tempo de se preparar, unindo os municípios ao plano de ação que já foi desenhado pelos poderes públicos federal e estadual. “Agora, estamos fazendo um trabalho de nivelamento junto aos municípios, alinhando as informações e a distribuição das atribuições de cada um. O que mais importa é estamos prontos para lidar com problema”, completou.
O Ten Coronel Bruno Tadeu Rigo, comandante do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar e Coordenador Regional da Defesa Civil acredita que as chances existem, mas são remotas. “Do histórico que nós estamos acompanhando, desde o primeiro contato nas praias do Nordeste, a quantidade dos resíduos vem diminuindo, se fragmentando. E esse encontro é muito importante, pois conseguimos acalmar alguns ânimos, desfazer alguns mitos de forma que se, por ventura, houver algum tipo de necessidade de ação, isso será de forma ordenada, com comando”.
Para Gildimar Costa, que é conselheiro da APA Setiba e líder comunitário de Perocão, vale o alerta: “Não podemos esquecer o risco da manipulação desse óleo e uma ação ordenada é fundamental. É muito importante, agora, ter calma, buscar informações oficiais e veículos sérios. Daqui, vamos levar as informações para nossa base comunitária e desenhar o qual será o nosso procedimento caso sejamos acionados. A gente espera que, apesar de prontos, não seja necessário”.
O plano de ação do Comitê está dividido em três etapas: A primeira de atenção e prevenção, com toda logística necessária de combate ao óleo, descrições técnicas, escopo de ação, nivelamento de informações, treinamento de equipes e ronda de monitoramento caso o óleo apareça na costa capixaba. “Se isso ocorrer, dá-se início a segunda etapa que é a limpeza. Esta, por vez, deve ser executada com segurança por se tratar de um resíduo perigoso, ter os equipamentos e EPI’s apropriados, acondicionamento e destinação adequada desse material. A última etapa é o monitoramento dos ambientes impactados por pelo menos seis meses, além de mensuração dos impactos socioeconômicos e ambientais”, finalizou Prata.
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