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Ministério Público realiza operação para impedir extração e aterro de mangue em Guarapari

Ação visou impedir loteamentos clandestinos e irregularidades na área de preservação

Por Maria Leandra Aroeira

Publicado em 12 de novembro de 2024 às 09:02

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capa - Ministério Público realiza operação para impedir extração e aterro de mangue em Guarapari
Fotos: divulgação/MPES

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da 2ª Promotoria de Justiça Cível de Guarapari, realizou na última quinta-feira (07) uma operação na Prainha do Olaria, visando impedir a extração e aterro de vegetação de mangue. Segundo o MPES, grupos criminosos tentavam criar loteamentos clandestinos na área.

Durante a ação, foi apreendido maquinário pesado utilizado na movimentação de terra e extração de vegetação. O Ministério Público informou que as máquinas serão submetidas à análise para adoção das providências necessárias, como o leilão dos bens, visando evitar a degradação da área protegida e a utilização dos recursos para a recuperação ambiental.

Segundo o MPES, ficou constatada a atuação de grupo criminoso organizado, formado por pessoas de Estados vizinhos, envolvidas na extração de vegetação de mangue para coletar o marisco conhecido como “ameixa”, que é transportado e vendido em outros Estados.

Além disso, foi apurado que fiscais ambientais enfrentavam dificuldades para atuar no local, pois havia relatos de que pessoas armadas, ligadas ao tráfico de drogas, davam apoio às movimentações de terra na área de mangue.

A operação contou com participação da Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Secretarias Municipais de Meio Ambiente e de Ação Social de Guarapari, além da Capitania dos Portos com atuação no município.

Durante a ação, os moradores da região foram informados da irregularidade na ocupação da área preservada. Assim, foi agendada uma reunião para a próxima quinta-feira (14), na Promotoria de Justiça Cível de Guarapari, com a presença dos órgãos de fiscalização ambiental.

*Com informações do Ministério Público do Espírito Santo.

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