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Mobilidade urbana: no verão, bicicleta pode ser opção para quem quer economizar tempo
Por Glenda Machado
Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 12:09
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Em dias de sol forte e verão, não é raro presenciar alguém reclamando do trânsito na cidade. De uma breve conversa sobre o mesmo assunto na redação do Jornal, surgiu a ideia da reportagem fazer um mesmo percurso do município de bicicleta e de carro a fim de saber a diferença de tempo gasto pelos dois meios de transporte.
A bicicleta ganhou com folga. Do final da Praia do Morro até o centro, gastamos cerca de 18 minutos pedalando, enquanto que de carro o trânsito – principalmente no verão – não coopera: ficamos dentro do automóvel por cerca 1 hora até o destino final, mais que otriplo do tempo.
A experiência comprova a precariedade da mobilidade urbana em Guarapari em ambas modalidades. De carro, os motoristas ficam presos no trânsito, sem opções de seguir em frente. De bicicleta, com exceção dos poucos locais destinados à circulação de bike, o ciclista sente insegurança ao passar por trechos de grande movimento.
De carro
Não se pode negar que o conforto do carro é muito maior do que o selim de uma bicicleta, mas, em questão de tempo, fica a desejar. Dentro do automóvel, passamos pela Avenida Praiana, onde o motorista já é forçado a diminuir consideravelmente a velocidade e seguir lentamente. No trecho, os condutores não sabem se fazem fila dupla ou única, o que acaba aumentando ainda mais a confusão.
De lá, passamos pela prainha de Muquiçaba até acessar a pracinha Philomeno Pereira Ribeiro. Ali é outro ponto de “embolo”, assim como o acesso à ponte, na avenida Everson de Abreu Sodré. A ponte é o lugar onde o motorista mais gasta o seu tempo, considerando o tamanho do trecho. Logo, passamos pela ladeira atrás do posto Dino e seguimos rumo a Getúlio Vargas, ponto onde menos tivemos dificuldades.
Sob duas rodas
O destino era o mesmo, porém a reportagem passou pela ciclovia da Praia do Morro, de onde, de quebra, o ciclista pode admirar as belezas da orla. Logo, passamos pela prainha. Os primeiros trechos são acessíveis e dificilmente o condutor vai estar sujeito a perigos envolvendo carros.
O ponto mais conturbado de bicicleta é o acesso à ponte, no trecho da rua Everson de Abreu Sodré. Muita atenção é requisitada, visto o fluxo contínuo de carros. Na ponte, o percurso é livre e com direito a muito vento no rosto. Atravessá-la sob duas rodas vale a pena para quem quer economizar tempo e escapar do estresse do trânsito.
Ciclovia em Setiba
Outra opção de ciclovia que promete dar cara nova à mobilidade urbana em Guarapari será resultado da revitalização da ES 060 (Rodovia do Sol), trecho que liga Setiba à Avenida Jones do Santos Neves.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), um espaço exclusivo para ciclistas será implantado na região, que, junto ao projeto de revitalização da Rodovia, soma um investimento de quase R$11 milhões. O DER não comentou sobre o prazo de conclusão deste serviço.
Reportagem: Vinícius Eulálio
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