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Moqueca capixaba pode se tornar patrimônio imaterial
Por Livia Rangel
Publicado em 13 de outubro de 2014 às 00:00
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“Moqueca, só capixaba. O resto é peixada”. Essa frase, do jornalista e escritor Cacau Monjardim e que está na ponta da língua de todo morador e/ou apaixonado pelo Espírito Santo, deve ganhar um novo sentido em breve. É que o Espírito Santo Convention & Visitors Bureau (ESC&VB) está trabalhando em um novo projeto chamado “A Autêntica Moqueca Capixaba”.
A iniciativa conta com a parceria do próprio Monjardim, e tem como objetivo realizar um levantamento histórico da origem e da verdadeira receita do maior prato típico do Estado com apoio de uma comissão de chefs. A apresentação do projeto acontece nesta terça-feira, dia 14, às 8 horas, no hotel Senac Ilha do Boi, em Vitória, e contará com a participação da secretária de Estado do Turismo, Diomedes Maria Caliman Berger; da subsecretária de Estado do Turismo, Lisia Pimenta Mendes; do subsecretário de Turismo de Vitória, Felipe Ramaldes; do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Espírito Santo, Dionísio Corteletti; entre outras lideranças do trade.
A intenção é registrar a moqueca capixaba no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio imaterial do Espírito Santo, e ainda criar um selo de qualidade para os restaurantes capixabas que seguirem a receita autêntica.
Os restaurantes que aderirem ao projeto terão que assinar um termo de compromisso e disponibilizarem em seu cardápio a verdadeira receita da moqueca capixaba, após isso, serão avaliados pela comissão técnica e, se aprovados, receberão do Convention Bureau o selo “A Autêntica Moqueca Capixaba”.
“O selo é uma maneira de incentivar e fazer com que os estabelecimentos da Grande Vitória mantenham a qualidade de seus pratos. A intenção é trazer mais credibilidade e competitividade aos restaurantes capixabas, além de beneficiar diretamente o consumidor com bons produtos e atendimento. O Convention Bureau, como entidade turística, acredita na importância de preservar a história e contribuir com a divulgação e promoção do destino Espírito Santo”, explica o presidente do ESC&VB, Alfonso Silva.
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