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Morre o último policial envolvido em acidente de trânsito no sábado
Por Livia Rangel
Publicado em 3 de novembro de 2014 às 00:00
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Lívia Rangel
O último policial que sobreviveu ao acidente de trânsito na madrugada desse sábado, teve morte encefálica no início da tarde de hoje. A família decidiu pela doação dos órgãos do soldado Bernardo Santos Satiro, de 21 anos.
Natural de Alegre, ele que estava dirigindo o Citroen C4 Pallas, que colidiu, por volta das 4h30, em um poste na Rodovia dos Jones Santos Neves, próximo á Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Ele chegou a ser socorrido e levado para o UPA de Guarapari. Depois, foi encaminhado para o hospital Jayme Santos Neves, na Serra, por um helicóptero Harpia, da Polícia Militar.
Além de Bernardo, outro passageiro também foi arremessado com a colisão. O soldado Fernando Fontão Barreto, de 26 anos, morreu na hora. O sepultamento aconteceu na tarde de ontem em sua cidade natal: Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
Já o soldado Gleiciano Peçanha ficou preso nas ferragens. Ele foi socorrido e levado pela ambulância direto para o hospital Jayme Santos Neves.
Mas ele não resistiu e teve uma parada cardíaca, por volta das 23h30 de sábado. O enterro aconteceu hoje, às 11 horas, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.
Os três policiais eram recém-formados e estavam trabalhando no 10º Batalhão da Polícia Militar desde o dia 25 de setembro. O comandante, Alessandro Marin, conta que já haviam participado de várias operações de sucesso.
“Eles estavam gostando muito do trabalho, mostravam interesse pelo serviço. É uma perda triste, pois são três jovens que tinham uma vida inteira pela frente”, lamenta o comandante que havia acabado de chegar do enterro do soldado Gleiciano, em Campos.
De acordo com ele, a causa do acidente foi a perda do controle do veículo, provavelmente, pela alta velocidade. E ainda confirma que há a possibilidade de que tenham ingerido bebida alcoólica, mas que a confirmação só virá com o resultado do exame.
“Eles saíram do serviço por volta de meia noite e foram se divertir em uma casa noturna. O policial também é um cidadão comum, que está sujeito a erros como qualquer outro ser humano”, desabafa o comandante.
E deixa o alerta para a sociedade: “peço mais cautela no trânsito, não excedam a velocidade permitida, redobrem a atenção em pontos mais críticos e jamais misturem álcool com direção. A morte no trânsito tem trazido tragédias para muitas famílias, esse é mais um exemplo”.
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