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Moto Rock 2017 vai trazer mais de 15 mil turistas para Guarapari
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 13 de setembro de 2017 às 17:13
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Já virou tradição. Um evento que trás turistas para Guarapari, lota pousadas e hotéis, gera renda e divulga o nome da cidade em todo o país. Estamos falando do Moto Rock, evento de motociclistas que movimenta a cidade e que este ano vai para a quinta edição.
Este ano o evento continua na Orla da Praia do Morro, mas no espaço onde funciona o parque no verão e não mais na Praça da Paz. De acordo com a organização, mais de três mil motos são esperadas na edição deste ano. O número de visitantes nos três dias de encontro deve passar de 15 mil.
Como nos anos anteriores, no local do Moto Rock será montada uma feira com expositores de várias partes do país, vendendo de tudo do mundo do motociclismo. Haverá praça de alimentação com cerca de 15 food trucks e a mesma quantidade de barracas de comida.
“O evento está ganhando espaço no calendário nacional e muitos motociclistas já se programam para vir à Guarapari nesta época. Os hotéis e pousadas que fecharam parceria com o evento já estão praticamente com as reservas esgotadas. O evento movimenta diversos setores da economia da cidade, além de ser uma ótima opção para quem quer fazer algo diferente com a família”, explica Marcelo Tedesco, presidente da Associação de Motoclubes de Guarapari, entidade que organiza o evento.
O corretor de imóveis Agnaldo Mozer, que também é motociclista, estima o número de imóveis que serão alugados por motociclista que vão participar do encontro.
“Estes dias eu não estou parando. São várias pessoas de todos os cantos do país procurando imóveis de aluguel para estes dias. A estimativa é de que cerca de 250 imóveis, entre casas e apartamentos, sejam alugados para os dias de evento. Inclusive tem algumas famílias que vão chegar uma semana antes para curtir um pouco mais da cidade”, explica Agnaldo.
Preconceito e filosofia
Em um primeiro momento é estranho ver aquele monte de gente em um encontro de motociclistas. Centenas de pessoas vestindo jaquetas de couro com caveiras e outros assessórios.
Mas basta alguns minutos para que o preconceito se desfaça e os leigos percebam que ali todos se respeitam, inclusive aqueles que não são do meio.
“Todos se tratam como iguais nestes encontros. Temos motociclistas de todas as classes sociais e credos. Do desembargador de um Tribunal de Justiça ao mais simples trabalhador, todos se tratam como iguais nos encontros. Não há diferenciações. Somos todos motociclistas”, explica Tedesco.
Ele ainda explica porque a maioria dos motoclubes usa uma caveira como símbolo. “A caveira nos lembra que além dos credos e opções de vida, em essência somos todos iguais. Esta é uma das bases da filosofia de ser motociclista”.
E para quem ainda tem algum receio de visitar o evento, Tedesco dá uma estatística no mínimo interessante. Nos últimos quatro eventos, nenhuma ocorrência policiai ou confusão foi registrada nos encontros. Portanto, deixe o preconceito de lado e faça uma visita ao evento.
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