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Mulheres continuam a receber menos que os homens
Por Livia Rangel
Publicado em 16 de outubro de 2012 às 00:00
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Avanços e desafios marcam o quadro de emprego e renda no Espírito Santo constatado pelo IBGE por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). A renda mensal média dos capixabas teve aumento real (acima da inflação) de 12,9% no período de 2009 a 2011. Esse patamar está 4,6% acima da média no país (8,3%). É o maior crescimento na Região Sudeste.
Nesse ritmo, a renda média familiar mensal no estado ficou em R$ 1.142,00 em 2011, ganho real de 4,8% com relação ao de 2009, quando era de R$ 1090,00.
Contudo, a PNAD também aponta que a situação das capixabas no mercado de trabalho, embora esteja evoluindo, não é a desejável. A renda das trabalhadoras cresceu em média 15,7% entre 2009 e 2011, porém, ainda assim, o ganho médio delas é muito inferior ao dos homens: R$ 958 contra R$ 1.247.
No mesmo período, houve um aumento de 120 mil empregados com carteira de trabalho assinada no Estado (passando de 648 mil em 2009 para 768 mil em 2011). Já o número total de pessoas empregadas no Espírito Santo foi de 1,135 milhão. Destas, 67,7% tinham carteira de trabalho assinada. Porém ao considerar o sexo, a PNAD mostra que, enquanto 71,1% dos homens empregados possuíam carteira assinada, o percentual de mulheres na mesma situação era de apenas 37,1%.
Houve abertura de 120 mil novos postos de trabalho somente em 2011. A taxa de desocupação no ES também é preocupante. Em 2011, ficou 7,7% acima da média de 6,7% no país. É um contraste com o indicador local de aumento real de renda da população. Mostra a concentração de ganhos em determinadas faixas. Entre os jovens capixabas de 18 a 24 anos, a desocupação chegou a 15,8%.
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