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Não atender, marcar e mancar!
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 9 de dezembro de 2018 às 15:00
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Estão se tornando uma cultura negativa para Guarapari
Estou há dois anos construindo minha casa e por isso já tive contato com mais de cem fornecedores de produtos e serviços em Guarapari e constato algo que acho dever comentar, pelo próprio bem do futuro da cidade. Veja se concorda.
Fui cinco vezes numa empresa de pequeno porte, mandei quatro mensagens zap e liguei outras tantas para ter um orçamento que na maior parte do Brasil é desejado, cobiçado e disputado por nove em dez prestadores de serviços.
Quando consegui falar, não se desculpou por não ter atendido, não justificou não responder as mensagens e muito menos explicou porque marcou e mancou. Da impressão que isso é normal.
Algo chama a atenção: depois da dificuldade para marcar uma visita para orçamento, marcada esta, fico esperando e o orçamentista não comparece. Pior, não liga, justificando.
Não estou falando de bom atendimento, que seria o mínimo e sim do simples ser atendido, quando procuram por algo e não só na construção civil, mas em quase todas atividades do dia a dia.
Os moradores de Guarapari talvez estejam acostumados e até entendam, ou aceitem, mas os de fora, com certeza se irritam e mesmo que não falem na hora, sempre que puderem, falam mal.
Como ainda não existem muitas opções para várias coisas, alguns abusam dos que os procuram, talvez desconhecendo que estejam morrendo na cabeça dos seus potenciais futuros clientes.
Na hora em que os mineiros e cariocas, que vivem crises em seus estados, descobrirem este bom mercado mal atendido de Guarapari, mudarão para cá e farão fortuna com muita facilidade.
Angra, Búzios, Camboriu, Guarujá e Gramado deram saltos justamente com receita limpa do turismo e suas necessidades de serviços, que quando bem atendidas trazem melhores turistas.
Que falta para começar a mudar esta mentalidade?
(*) O autor é especialista em marketing, viveu em Porto Alegre, São Paulo e Curitiba, esteve em todos os estados brasileiros, a exceção de Acre, Roraima e Amapá, ministrou cursos em todos os países da América Latina, menos nas três Guianas e escreveu o Guia de Férias e Feriadões.
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