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No ritmo de Guarapari, New Bakoka’s é referência local
Por Redação Folhaonline.es
Publicado em 20 de setembro de 2017 às 15:49
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Por Larissa Castro
A casa noturna de forró que possui a lenda ‘O Homem do Pé Redondo’, é muito conhecida em Guarapari. Se você nunca ouviu falar, com certeza conhece alguém que é fã da danceteria Bakoka’s. Localizada em um ponto com o pôr do sol mais belos da cidade, na Ilha das Gaivotas, o Bakoka’s Forró Show, atualmente New Bakoka’s, surgiu no ano de 1983 e desde então, é o ponto certo nos finais de semana de públicos que buscam um clima familiar, que envolva a dança. É tão querido, que alguns clientes frequentam o local desde a inauguração, há 35 anos.
Fundado pelo casal Benedito Soares da Luz Sodré, 72, e Ângela Regina Faria Sodré, 67, a ideia inicial de Benedito, apelidado como Bakoka desde os 10 anos de idade, foi montar uma casa de samba para animar a cidade, mas contra a vontade de Ângela, após diversas viagens pelo Brasil, escolheram o estilo musical forró. “Na época, ela dizia que sambista não era fixo e fiel à uma exclusiva casa de samba. Então nós viajamos para o sul do Brasil, fomos à capital do estado e concluímos que o forró seria o ideal para nossa cidade e é ele que dá certo até hoje”, relembra Benedito.
Inicialmente o Bakoka’s era a única danceteria de Guarapari que oferecia apresentações de forró. Doze anos depois, surgiu a primeira concorrente, o que não afetou a quantidade de clientes do Bakoka’s. Entre turistas, jovens, adultos e idosos, nasceram os clientes fieis. “Eu frequento o Bakoka’s desde a inauguração. Estou aqui todas as sextas, sábados e domingos. O ambiente é maravilhoso, o Bakoka e a Dona Ângela são pessoas acolhedoras, e a criatividade deles cativa os clientes. Quando eu viajo, as pessoas perguntam sobre o forró do Bakoka’s como referência de Guarapari”, elogia o cliente Haroldo Lourenço Gomes, 75.
Após 32 anos sendo administrado pelo casal, atualmente o New Bakoka’s conta com a parceria de João Lourenço Neves, 47, sócio de Benedito, que oferece diversas sugestões em relação às bandas que se apresentam no local. “Eu era cliente da casa, quando o Bakoka me disse que precisaria de alguém para ajudá-lo na administração da danceteria, por conta do afastamento da Ângela, então eu não medi esforços. E a parceria está dando certo. Eu me sinto bem com o sucesso da boate, que fico buscando os melhores cantores da capital, para se apresentarem aqui”, relata João.
Quando questionados sobre a lenda do Homem do Pé Redondo, Benedito e Ângela relembraram as emoções. “Nós somos católicos e nunca abrimos a casa em uma sexta-feira santa. E o ocorrido, segundo lendários da cidade, foi exatamente no feriado. Nós entramos na história e liberamos a casa para diversas pessoas tirarem fotos do local que o homem havia pisado. Então, para não levar adiante, após um tempo, nós revelamos que a danceteria nunca funcionou naquela noite”, finaliza.
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