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Nova eleição para presidente da Câmara acontece terça (10)
Por Livia Rangel
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 00:00
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A Câmara de Anchieta escolherá na sessão da próxima terça-feira (10) quem deve presidir a Casa. O anúncio foi feito pela vereadora Terezinha Vizzoni Mezadri, que preside interinamente a Câmara há três semanas.
Com o afastamento da então presidente, Dalva da Matta, é necessário novo processo de escolha para os cargos da Mesa. “Convoco a população anchietense para que acompanhe nossa próxima sessão”, destacou a parlamentar.
Dalva da Matta renunciou ao cargo de presidente da Câmara na última segunda-feira (03), quando enviou análise do Legislativo Municipal. A solicitação foi acatada pela Casa um dia depois durante sessão. Ela estava licenciada da função há três semanas, após determinação judicial.
Segundo a vereadora, a decisão de renunciar foi por motivos de saúde e também pelo desgaste que a família sofreu com as acusações. “Minha vida se transformou em um inferno. Tenho dois filhos jovens e isso me preocupa. Renunciei por causa do desgaste e do cansaço. É preciso muito sangue frio para assumir um cargo político. Isso tudo mexeu muito com o meu emocional. Sou muito chorona e estou de atestado”, declarou ao jornal A Gazeta.
CPI. Os trabalhos da Comissão Parlamentar de inquérito continuam, porém por um tempo maior. Essa semana foi anunciada a prorrogação por mais 90 dias. O motivo se deve ao recesso da Casa. Na próxima terça-feira (10), data da eleição do novo presidente será também a última sessão do ano.
Dalva é investigada por rachid e por uso irregular de diárias. Segundo a Ação Civil de Improbidade, a vereadora, em 2009, teria obrigado alguns funcionários da Casa a devolverem a ela parte do salário recebido. Ela, no entanto, nega as acusações e diz que vai provar que todas elas são calúnias.
Apesar das negações de Dalva, o presidente da CPI que a investiga, Válber Salarini (PSDB), declara que já existem provas de pagamentos irregulares de diárias. “Devemos concluir o relatório em 90 dias. Eu acho que ela deveria ter renunciado há muito tempo, como havíamos orientado. Ela resolveu renunciar agora porque não queria enfrentar a comissão processante, já que obviamente seria destituída”.
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