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Nova onda de calor: meteorologista explica se temperaturas vão subir novamente no ES
Fenômeno de altas temperaturas deve atingir boa parte do centro-sul do país
Por Pedro Henrique Oliveira
Publicado em 24 de abril de 2024 às 16:52
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Após três ondas de calor afetarem boa parte do Brasil neste ano, meteorologistas preveem que o fenômeno deve retornar nos próximos dias. No entanto, o centro-sul do país tem tendência de ser o mais afetado pelas altas temperaturas.
“Uma nova onda de calor está prevista para afetar parcialmente a região centro-sul do Brasil, abrangendo parte dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Espera-se que as temperaturas máximas nessas áreas aumentem em 5 °C ou mais nos últimos dias de abril”, explica Hugo Ramos, meteorologista do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper).
Apesar de não ser diretamente afetado pelo fenômeno, o Espírito Santo deve sentir um aumento nas temperaturas nos próximos dias, após o afastamento de uma frente fria que passou pelo estado no último fim de semana. “Apesar de algumas cidades poderem registrar temperaturas superiores a 30 °C, e até mesmo alcançarem os 35 °C, não se espera que sejam diretamente afetadas por esta grande massa de ar seco e quente localizada no centro-sul do Brasil”, completa.
Mas o que causa a onda de calor?
Segundo os serviços de meteorologia, como o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Incaper, a elevação das temperaturas nos últimos meses foi influenciado pelo El Niño. “Este fenômeno pode contribuir para uma tendência de temperaturas acima do normal, como revelado em análises climáticas recentes”, detalha Hugo.
Para o outono, a previsão é que as temperaturas se mantenham acima da média para este período do ano, geralmente caracterizado no Espírito Santo por um início quente e chuvoso, seguido por uma transição para temperaturas mais frias e tempo seco.
“Os prognósticos climáticos indicam que o padrão de temperaturas acima da média continuará ao longo do trimestre. Isso pode resultar em menos massas de ar polar chegando ao estado, o que caracteriza uma transição para o inverno com temperaturas pouco amenas”, conclui o meteorologista.
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