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O povo não é palhaço
Por Livia Rangel
Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 10:57
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Em nome do decoro, da responsabilidade jurídica e, sobretudo, do respeito aos leitores do Jornal Folha da Cidade, vou tentar não exagerar.
É INCRÍVEL a capacidade dos vereadores de Guarapari a fazerem apenas o que lhes convêm e não à população que os elegeu. O voto secreto, por exemplo, já virou mendicância. Os eleitores já cansaram de pedir, cobrar, mas a Casa de Leis se faz alheia às petições e sessão após sessão inventa novos artifícios para adiar sua revogação.
O último foi retirar um trecho isolado da Constituição Federal (artigo 60, parágrafo 4º – que fala sobre Eleições Gerais, não mesa diretora do Legislativo) para encher a boca e dizer que o voto aberto é inconstitucional.
Ora, se fosse assim, não existiria essa modalidade de votação em tantos locais do Brasil. Mas fica aí o critério do bom senso, não é?
Por outro lado, que AGILIDADE para aprovar datas comemorativas absurdas (Dia da Música Cristã? Oi???) ou o aumento de quase 25% das verbas indenizatórias, sem necessidade de prestação de contas para combustível e alimentação.
E não adianta usar discursos prontos ensaiados na frente do espelho sobre “linha dura”, “peixe podre” ou “segunda divisão”. O povo não é bobo ou palhaço.
E para quem acha que os “nanicos” não podem ousar, finalizo com um provérbio africano: “Se você pensa que é muito pequeno para fazer a diferença, experimente passar a noite com um mosquito e veja quem impede o outro a dormir”.
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