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Ômicron: variante considerada mortal pela OMS tem presença de 97% no ES
Em pronunciamento, secretário estadual de Saúde explicou que o ES enfrenta aumento rápido de internações e óbitos por Covid-19
Por Gislan Vitalino
Publicado em 10 de janeiro de 2022 às 11:02
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O secretário estadual de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, realizou, na manhã deste segunda-feira (10), em que falou sobre os impactos da chegada da variante Ômicron do Coronavírus no Espírito Santo. Segundo Nésio, o Espírito Santo teve um aumento rápido do número de internações e óbitos por Covid-19 na última semana.
De acordo com os dados apresentados, o Espírito Santo saiu de 3% de presença da variante ômicron no início do mês de dezembro, para 97% na última sexta-feira (07). O secretário também falou sobre o aumento de casos, que saiu de 324 casos positivos, para 2.053 casos, um aumento de seis vezes em uma semana, apenas na Grande Vitória. O número de internações também subiu de 126 pacientes em UTI no dia 9 de dezembro para 279 pacientes internados no dia 9 de janeiro de 2022.
“Essa nova expansão na curva de casos deverá ter um comportamento maior na pressão ambulatorial, por serviços de avaliação médica, na testagem, que deverá exigir dos gestores medidas de preparação para um novo comportamento da pandemia”, afirmou o secretário.
De acordo com Nésio Fernandes, o Espírito Santo aposta na ampliação da testagem e da vacinação, além do aumento da capacidade de atendimento ambulatorial, como estratégia de enfrentamento à Covid-19 e à variante ômicron. “Nós entendemos que a ampliação da testagem, neste momento, vai poder contribuir tanto no enfrentamento à possíveis surtos em unidades assistênciais, como no reconhecimento dos casos e uma melhor organização do fluxo de acesso aos pacientes ao atendimento”, explicou o secretário.
O secretário também frisou que postura da população no enfrentamento ao novo compartamento da doença será central. “A principal mensagem do dia de hoje é um alerta à população capixaba pela urgência da vacinação com segunda e terceira dose de toda a população, um aumento da percepção de risco de qualquer sintoma suspeito da Covid-19, uma retomada de uma disciplina maior de comportamento de baixo risco para reduzir o impacto dessa aceleração na população total”, pontuou Nésio Fernandes.
“Nós entendemos que neste momento toda a população deve incrementar a percepção de risco neste cenário novo de saúde que o estado deve enfrentar nas próximas semanas”, frisou o secretário.
OMS considera variante como mortal
Na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a variante ômicron deve ser considera mortal e não deve ser descrita como branda, já que ela está matando pessoas em todo o mundo.
“Embora a ômicron pareça ser menos grave em comparação com a delta, especialmente entre os vacinados, isso não significa que ela deva ser classificada como branda. Assim como as variantes anteriores, a ômicron está hospitalizando e matando pessoas. Na verdade, o tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde em todo o mundo”, explicou o diretor da Organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva na última quinta-feira (06).
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