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Ong’s resgatam animais abandonados e dão nova vida para eles
Por Redacão Folha Vitória
Publicado em 10 de abril de 2017 às 20:36
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Os animais de estimação fazem parte de muitos lares e alguns são tradados como membros efetivos das famílias que os adotam. Pesquisas apontam que pelo menos 90% das famílias brasileiras tem pelo menos um animal de estimação.
Mas nem todo mundo que adota um animal cuida dele como deveria. Em Guarapari, por exemplo, acredita-se que cerca de 20 mil animais vivam pelas ruas da cidade. Em contrapartida àqueles que desistem de cuidar dos seus pets, várias Organizações Não Governamentais (ONG) são criadas pelos amantes dos animais e tentam minimizar um pouco o mal que lhes é causado.
Em Guarapari existem vários exemplos de pessoas que doam tempo, carinho e dinheiro para cuidar de animais abandonados. A ONG Protetores Independentes/Animais Carentes – Preserva Brasil é uma destas instituições.
Em sete anos de atuação na cidade, a ONG já resgatou ou ajudou a resgatar cerca de 1200 animais em Guarapari. Deste total, cerca de 500 já foram adotados em feiras organizadas pela própria ONG.
“Nós ajudamos na organização das feiras de adoção, com consultas gratuitas para aqueles que adotam os animais. Estamos desenvolvendo projetos que vão ter impacto grande impacto na cidade”, explica Danielle Cerqueira.
Outras ONG’s atuam diretamente no resgate de animais na cidade. Um bom exemplo é a “Bicho em Pessoa Salva Vidas”. Frederico Naim conta que já perdeu a conta de quantos animais resgatou em Guarapari. Um dos casos mais recentes é de um Pit Bull, que passou a ser chamado de Don.
Don foi encontrado na rua muito magro e bem debilitado. Ele é surdo, com cerca de 10 anos. Estava em situação bem crítica e em apenas cinco dias de resgate já ganhou três quilos. Vários outros animais foram encontrados por Frederico em situação semelhante ou até pior.
“Na maioria das vezes são cães e gatos, mas tem um caso recente de um jegue que foi resgatado por nós. Ele foi usado por um candidato a vereador aqui da cidade, mas passada as eleições o dono praticamente o abandonou e deixou ele preso em um terreno. Ele sobreviveu muito tempo apenas com coisas que os moradores jogavam por cima do muro. Conseguimos resgatá-lo e colocamos ele em um campo de futebol aqui da cidade mesmo e já está bem melhor”, contou Frederico.
Mil e quinhentos quilos de ração por mês
Um abrigo para cães em Santa Mônica que existe há 15 anos e sobrevive apenas com doações particulares, gasta cerca de uma tonelada e meia de ração todos os meses para alimentar os cerca de 150 animais que vivem lá.
Patrícia Gonçalves, que é voluntária no Abrigo Bichos Carentes, conta que a maioria dos animais que hoje estão no abrigo é de animais idosos e doentes.
“A tutora sempre deu preferência para abrigar cães adultos, idosos, doentes, cegos, surdos ou com alguma deficiência, pois são cães que geralmente nunca conseguem adoção e que possuem quase chance zero de sobreviver nas ruas. No abrigo não existem baias, até por falta de qualquer condição financeira para construí-las, mas, em contrapartida, os cães correm felizes pela chácara, são livres.”, explicou Patrícia.
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